Feijão e Pulses

Cenário global do feijão: México amplia importações em 272%, enquanto Brasil avalia estratégias para o mercado

Desafios Climáticos e Mudanças nas Dinâmicas de Exportação Despertam Reflexões


Publicado em: 22/01/2024 às 12:50hs

Cenário global do feijão: México amplia importações em 272%, enquanto Brasil avalia estratégias para o mercado

O Instituto Brasileiro do Feijão (Ibrafe) destaca um aumento notável nas importações de feijão pelo México, atingindo a impressionante marca de 272% em relação ao ano anterior. Tal fenômeno, atribuído a problemas climáticos previamente indicados pelo Dr. Luiz Carlos Molion desde 2019, adiciona complexidade ao cenário global do feijão.

Desafios e Dilemas na Produção Nacional

A queda no consumo de feijão no Brasil, impulsionada pela produção limitada, eleva os preços e instiga reflexões sobre estratégias para o mercado interno. A proposta de aumento na produção de feijão-carioca levanta debates, uma vez que a eventual abundância poderia resultar em preços baixos prejudicando os produtores. Alternativamente, a sugestão de venda para os estoques do governo federal também encontra discordância, levando à proposição de plantar feijões com potencial não apenas no mercado brasileiro, mas também com liquidez no mercado mundial.

A Influência da China e Mudanças nas Exportações

O complexo cenário global do feijão ganha mais nuances com a mudança de posição da China, que deixou de exportar grandes volumes para os Estados Unidos, Cuba, Venezuela e América, posicionando-se como importadora a partir de 2019. Enquanto a Argentina expande suas exportações para Venezuela, México, Cuba e Guatemala, o Brasil enfrenta uma redução nas exportações de feijão no ano passado, totalizando 139 mil toneladas, uma queda de 37% em relação a 2021 e ligeiramente superior às 135 mil toneladas do ano anterior. Paralelamente, as importações brasileiras atingiram a marca de 65 mil toneladas, destacando a necessidade de adaptação e estratégias para manter a competitividade no mercado global do feijão.

Fonte: Portal do Agronegócio

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