Publicado em: 27/08/2025 às 16:30hs
Com o início da moagem previsto para a segunda quinzena de setembro, o setor canavieiro de Alagoas projeta uma redução na quantidade de cana processada em relação à safra anterior. O cenário é reflexo de fatores climáticos adversos, incluindo déficit hídrico, que afetaram o crescimento das plantas.
Segundo Edgar Antunes, presidente da Associação dos Plantadores de Cana do Estado de Alagoas (Asplana), “a perspectiva é de uma safra difícil e com preços complicados. A cana está mais curta que no ciclo passado, e muita socaria se perdeu devido ao verão rigoroso”.
A falta de chuvas no período crítico de desenvolvimento da cana resultou em plantas menores, o que deve influenciar diretamente nos números da safra 25/26. Esse cenário reforça a necessidade de monitoramento próximo da colheita e planejamento estratégico das usinas.
A usina Santo Antônio, localizada no litoral norte de Alagoas, deve ser uma das primeiras a iniciar a moagem ainda em agosto, seguindo o padrão das safras anteriores.
Na safra 24/25, iniciada em agosto do ano passado e finalizada em abril de 2025, Alagoas processou 17,4 milhões de toneladas de cana, número inferior à safra 23/24, quando foram moídas 19,3 milhões de toneladas, representando uma quebra de mais de 1,8 milhão de toneladas.
Durante o ciclo 24/25, a produção açucareira alcançou 1,6 milhão de toneladas de açúcar (VHP, cristal e refinado), enquanto a produção de etanol (anidro e hidratado) totalizou 405,617 milhões de litros, segundo levantamento técnico do Sindaçúcar-AL.
Fonte: Portal do Agronegócio
◄ Leia outras notícias