Publicado em: 09/07/2025 às 08:30hs
A onda de frio registrada em 25 de junho trouxe geadas severas a importantes áreas produtoras de cana-de-açúcar no Centro-Sul do Brasil, incluindo Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, São Paulo e Paraná. Com temperaturas próximas ou abaixo de 0 °C, os canaviais sofreram danos consideráveis, cujos efeitos passam a ser visíveis a partir de sete dias após o evento climático.
Entre os sintomas relatados estão folhas queimadas, colmos rachados e morte da gema apical, que comprometem diretamente o desempenho agrícola. Conforme o Centro de Tecnologia Canavieira (CTC), a partir do oitavo dia é possível realizar um mapeamento mais preciso dos estragos para definir prioridades de colheita e estratégias de recuperação.
Para conter os prejuízos e preservar as toneladas de cana por hectare (TCH), os produtores têm investido em ações imediatas, que incluem:
Entre as opções disponíveis no mercado, o ExpertGrow, desenvolvido pela ADAMA, tem se destacado como uma ferramenta eficaz para enfrentar o estresse causado por geadas. De acordo com Camillo Ferrarezi Giachini, engenheiro de Desenvolvimento de Mercado da ADAMA, a aplicação do produto pode ocorrer no sulco de plantio ou na soqueira, antes ou após o evento de frio, estimulando o crescimento vegetativo e preservando tecidos sensíveis. A eficácia é maior quanto mais cedo for aplicado, inclusive para enfrentar futuras ondas de frio.
O ExpertGrow também tem apresentado bons resultados quando utilizado no início da temporada de chuvas, ajudando a planta a retomar a atividade fisiológica e o acúmulo de biomassa. Estudos de campo indicam que o uso da biossolução contribui para a manutenção do TCH, melhorando uniformidade, sanidade e produtividade, além de gerar retorno financeiro positivo para os produtores.
Com a possibilidade de novas geadas nas próximas semanas, especialistas reforçam a importância de uma atuação rápida, técnica e planejada. “É fundamental basear a resposta ao estresse em dados reais de campo e estratégias de longo prazo para garantir a resiliência das lavouras”, conclui Giachini.
Fonte: Portal do Agronegócio
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