Publicado em: 06/12/2023 às 11:50hs
Os investimentos realizados pelo setor sucroenergético e as condições climáticas favoráveis, especialmente no primeiro semestre, impulsionaram o aumento da produção de cana-de-açúcar na safra 2023/24. Os números divulgados no terceiro levantamento de safra pela Conab apontam um recorde de 678 milhões de toneladas, representando um crescimento de 11% em relação à safra anterior.
Apesar da redução na área plantada, a safra apresenta um aumento devido ao rendimento médio das lavouras, projetado em 81,1 toneladas por hectare. O Sudeste se destaca, com um volume estimado de produção de 435 milhões de toneladas, um acréscimo de 12% em comparação com a safra anterior.
O mercado externo encontra-se mais favorável para o açúcar, refletindo em uma produção estimada de 46,9 milhões de toneladas, um aumento significativo de 27% em relação à safra passada.
A produção de etanol de cana também registra um aumento de 5,5%, alcançando 28 bilhões de litros, com o Sudeste liderando a produção com 15,7 bilhões de litros.
No entanto, o grande destaque vai para o etanol de milho, que apresenta um crescimento expressivo de 36%, atingindo 6,1 bilhões de litros nesta safra. Mato Grosso lidera a produção, contribuindo com 4,4 bilhões de litros, e a combinação de milho e cana-de-açúcar resultará em um total de 34 bilhões de litros do combustível.
Esse cenário evidencia não apenas a robustez do setor sucroenergético brasileiro, mas também destaca a ascensão significativa da produção de etanol de milho, especialmente em regiões como Goiás, onde o aumento alcança 55%.
Além disso, a consultoria Stonex alerta para um aperto nos estoques mundiais de açúcar, indicando um equilíbrio na oferta e demanda para a safra 2023/24.
Em meio a essas transformações, a inteligência artificial emerge como uma ferramenta crucial para enfrentar a complexidade do agronegócio, proporcionando melhores planejamentos de produção e eficiência logística. O setor, cada vez mais dependente de fatores como mercado internacional, câmbio e clima, encontra na inteligência artificial um aliado para otimizar suas operações.
Nesse contexto, empresas do setor sucroenergético, como as de sementes, podem se beneficiar ao utilizar a inteligência artificial para tomar decisões mais precisas sobre o momento ideal para disponibilizar produtos em diferentes regiões, conforme destacado por Alexandre Gallotti, da 4intelligence.
Fonte: Portal do Agronegócio
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