Publicado em: 05/12/2023 às 10:00hs
De acordo com os termos de Atualização do modelo Consecana-SP de 2019, esse rendimento é compartilhado por meio de um fator adicionado ao ATR (kg/tc), a ser pago considerando a cana do fornecedor, por fundo agrícola, na quinzena, para a cana remunerada pelo ATR analisado ou pelo ATR relativo. O ganho de ATR, devido ao diferencial de pureza, é proporcional ao Brix da cana do fornecedor na quinzena e é aplicado somente quando o diferencial de pureza da matéria-prima entregue pelo fornecedor é positivo.
O quinto episódio do CanaoesteCast, o podcast da Canaoeste, abordou como os produtores podem melhorar a qualidade da cana-de-açúcar para usufruir dessa remuneração. Participaram Thiago de Andrade Silva, gerente de Soluções Integradas da Canaoeste; Roberto de Campos Sachs, engenheiro químico, coordenador da Canatec Consecana-SP; Alessandra Durigan, responsável pela área agronômica da Canaoeste; e Lucas Teodoro, supervisor do laboratório da Canaoeste.
Roberto Sachs ressalta que a qualidade da cana está intrinsecamente ligada ao uso e às necessidades específicas do produto. Destaca a importância de fatores como a Pol do caldo, umidade e pureza do caldo, sendo esta última desvinculada das impurezas minerais e vegetais da cana.
Alessandra Durigan destaca a relevância do manejo varietal, distribuindo o material de acordo com o tipo de solo e a época de colheita. Ela orienta os produtores a acompanhar a operação de colheita, ajustando a velocidade da colhedora e garantindo a manutenção adequada dos exaustores para aumentar a qualidade da matéria-prima.
Lucas Teodoro enfatiza a importância da análise laboratorial do ponto de maturação da cana, permitindo ao produtor ter uma previsibilidade. Destaca que os operadores de inspeção de qualidade da Canaoeste atuam não apenas para acompanhar a cana do produtor, mas também para orientar os responsáveis pelos laboratórios das usinas a seguir as normas corretamente.
Fonte: Portal do Agronegócio
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