Publicado em: 18/08/2021 às 08:20hs
O CTC- Centro de Tecnologia Canavieira, líder em soluções de melhoramento genético para o setor de cana-de-açúcar no Brasil e listado no segmento BOVESPA MAIS (CTCA3), registrou lucro líquido de R$ 30,6 milhões no primeiro trimestre da safra 21/22, alta de 63,2% em comparação a igual período da safra anterior. O EBITDA da companhia foi de R$ 52,1 milhões, aumento de R$ 17 milhões em relação ao período anterior, com margem de 57,4%. O desempenho positivo do trimestre é reflexo da combinação do aumento da área e do mix de produtos com valor agregado mais alto.
A receita líquida do CTC totalizou R$ 90,7 milhões no 1T22, representando um incremento de 40,3% em relação ao 1T21. Esse crescimento é ainda maior do que o CAGR entre o período do 1T18 ao 1T22 de 32,1%. O crescimento da receita foi impulsionado pela maior participação de variedades elite na área de plantio que proporcionam maior produtividade aos clientes e dinâmica de preços mais favorável à Companhia. Dos 34% de “market share” plantado no trimestre, 60% são de variedades elite.
“O CTC continua executando seu planejamento estratégico, contando com sólida posição e geração de caixa e baixo endividamento, com foco em avanços tecnológicos mapeados, para continuar como a única empresa brasileira com a infraestrutura necessária para o aperfeiçoamento genético de cana no Brasil”, afirma Rinaldo Pecchio, Diretor Financeiro e Relações com Investidores do CTC. “Mesmo com o cenário desafiador de seca, mantivemos bom ritmo de crescimento do nosso negócio no primeiro trimestre, com aumento do faturamento, lucro e EBITDA. Outro aspecto positivo foi o crescimento de participação no mercado de nossas variedades premium e variedades geneticamente modificadas”, destaca o executivo.
Os custos de Pesquisa & Desenvolvimento alocados no resultado do primeiro trimestre da Safra 21/22 totalizaram R$ 35,2 milhões, aumento de 33% sobre o 1T21. O aumento se deve principalmente ao redimensionamento da área de biotecnologia, custos com compra de materiais, serviços de análises e crescimento das contratações para as áreas de biotecnologia e sementes.
O setor sucroenergético, assim como em outras culturas agrícolas, está sofrendo impacto do clima seco que vem se materializando desde 2020, impactando negativamente a produção. O longo período de chuvas abaixo da média histórica tem prejudicado o desenvolvimento na lavoura, reduzindo a produtividade e criou estímulos para que as usinas adiassem o início da safra.
Além disso, a renovação do canavial ficou prejudicada, o que impacta adicionalmente a produtividade da lavoura. Mesmo com este impacto na produtividade há a possibilidade de o setor não atingir o percentual estimado de reforma do canavial durante o ano. Com a seca e a geada dos últimos meses poderá haver um déficit de mudas de cana-de- açúcar para as áreas de reforma.
Apesar da previsão de uma safra menor de cana a demanda está aquecida para o mercado de açúcar e etanol o que mantém os preços elevados. Com esta demanda aquecida para açúcar e combustíveis no mundo os preços devem se manter em patamares elevados.
Com cerca de 100 produtos no mercado, desenvolvidos ao longo de seus mais de 50 anos de história, o portfólio atual de variedades de cana-de-açúcar oferecido pela Companhia pode ser dividido em 3 grupos: Variedades Convencionais, Variedades Elite (Série 9000) e Variedades Geneticamente Modificadas. Tais variedades estão associadas a produtos de alta performance, que proporcionam aumento de produtividade na cadeia de valor do setor, mesmo em cenários adversos, sendo desenvolvidas levando em consideração o clima e solo de cada região.
Os mais de 800 clientes da Companhia respondem por mais de 90% do volume de cana-de-açúcar processada do Brasil.
Fonte: CTC – Centro de Tecnologia Canavieira
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