Publicado em: 29/06/2018 às 12:20hs
Devido a isso, lavouras como a cana-de-açúcar, começaram a sofrer impactos, podendo ter umaconsiderável redução na produtividade.
Segundo o meteorologista da Climatempo, Vitor Hassan, a produção da cana, principalmente em São Paulo, pode sofrer um impacto negativo com a ausência de chuvas regulares nos últimos meses. “Grande parte dos sistemas frontais, causadores de chuva mais significativas durante essa época do ano, estão se restringindo apenas a Região Sul do Brasil, se deslocando posteriormente para o oceano.”, explica.
A atuação de fortes massas de ar seco durante os meses de abril e maio causaram um acumulado de até 100 mm e 50 mm abaixo da média, respectivamente, para as regiões produtoras de São Paulo.
O Paraná, que tem contado com tempo mais favorável, tem perspectiva de produzir 37 milhões de toneladas de cana. Ainda assim, não é garantido que outras regiões compensem as perdas das lavouras paulistas.
A cooperativa brasileira de açúcar e etanol, Copersucar, projetou que a produção da cana-de-açúcar no centro-sul ficará cerca de 555 milhões de toneladas, sendo a menor estimativa até o momento. Para o setor, a prioridade está sendo o etanol que se mostra mais rentável. Com isso, essa seria a menor produção de açúcar da última década.
Tendência para as lavouras de São Paulo
Ainda de acordo com Vitor Hassan, a previsão para a próxima semana em São Paulo, éainda muito seca e com temperaturas elevadas, principalmente no final da tarde. Durante o mês de julho, o modelo indica um acumulado de chuva dentro da média para o interior do estado, o que não é muito para essa época do ano.
Fonte: Climatempo
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