Publicado em: 28/10/2025 às 15:30hs
Nos últimos anos, a cana-de-açúcar passou por uma transformação significativa. Antes considerada um cultivo de baixa exigência tecnológica, hoje é referência em inovação, eficiência e sustentabilidade no setor agrícola.
O aproveitamento da planta é quase integral: do caldo surgem açúcar e etanol; o melaço é usado na fermentação, produção de leveduras e rações; o bagaço fornece energia renovável, matéria-prima para papel, bioplásticos e etanol de segunda geração; e a vinhaça contribui para fertirrigação e geração de biogás. Além disso, a torta de filtro atua como adubo orgânico e ferramenta de recuperação do solo, enquanto as cinzas da caldeira são reaproveitadas na correção do solo e na produção de cimento ecológico.
Segundo o engenheiro agrônomo Victor Souza, da Superbac, “essa ampla gama de aplicações mostra o potencial da cana para impulsionar a bioeconomia e reduzir impactos ambientais”.
Para maximizar resultados, o produtor precisa investir em manejo de solo, bioinsumos e fertilizantes de alta eficiência, apoiando-se em três pilares: produtividade, qualidade e longevidade do canavial.
A média nacional de produção está em 76 toneladas por hectare, mas canaviais que adotam tecnologias avançadas ultrapassam 100 ton/ha, com longevidade acima de sete cortes. Há casos de canaviais com mais de 15 cortes produtivos, resultado do cuidado com o solo, uso de biotecnologia e escolha de variedades adaptadas ao ambiente.
A Superbac se destaca no fornecimento de fertilizantes biotecnológicos, destinados principalmente à cana-de-açúcar. Cerca de 80% do volume comercializado no estado de São Paulo é voltado para essa cultura.
Os produtos combinam base orgânica e microrganismos, promovendo enraizamento, saúde e estrutura do solo, aumentando a resistência das plantas ao longo do ciclo. A empresa oferece a tecnologia Smartgran, única no mercado, registrada no MAPA como condicionar biológico de solo. Além disso, incorpora macro e micronutrientes essenciais para equilibrar a nutrição das plantas.
Segundo Souza, essa tecnologia gera eficiência nutricional, estimula a vida biológica do solo, solubiliza fósforo e potássio, além de favorecer o crescimento radicular. O resultado é um canavial mais vigoroso, produtivo e duradouro.
Os fertilizantes da Superbac melhoram o solo em três níveis:
A empresa também adota práticas de baixo impacto ambiental, desde a seleção de matérias-primas até a formulação final, reduzindo emissões de gases e a pegada de carbono. Produtores podem inclusive gerar créditos de carbono, agregando valor à produção.
O mercado de cana-de-açúcar apresenta perspectivas positivas, com retomada em regiões que haviam migrado para grãos. Essa estabilidade atrai investimentos e amplia a produção.
“Hoje vemos um movimento de expansão das áreas de canavial em várias regiões do país. A cana oferece um mercado estável e rentável, especialmente diante das oscilações políticas e econômicas que impactam os grãos”, destaca Souza.
Fonte: Portal do Agronegócio
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