Publicado em: 19/03/2014 às 10:30hs
Em Nova York, os contratos no vencimento maio/14 subiram 9 pontos no comparativo com a véspera, negociados em 17,14 centavos de dólar por libra-peso.
Já em Londres, no mesmo vencimento, a commodity subiu 2,60 dólares, negociada a US$ 456,10 a tonelada, contra US$ 453,50 da segunda-feira (17), ainda segundo dados da Dow Jones Newswires e Valor PRO.
O mercado paulista também apresentou ganhos, de acordo com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq), da USP. As usinas paulistas negociaram a saca de 50 quilos do tipo cristal ontem a R$ 51,89, alta de 0,45%, no comparativo com os preços da véspera.
Análise de economistas do Cepea mostra que "o volume de cristal negociado (em São Paulo) segue restrito devido à entressafra de cana-de-açúcar no Centro-Sul do Brasil. Algumas poucas usinas já começam a moagem para, num primeiro momento, priorizar a produção de etanol e aproveitar o bom cenário do combustível - cotações em alta e melhor escoamento. Compradores, por sua vez, relatam dificuldade em adquirir açúcar cor ICUMSA até 150 no spot, visto que as usinas têm priorizado atender os contratos pré-fixados".
Etanol volta a cair
Os preços do etanol hidratado medidos pela Esalq/BVMF voltaram a cair pelo terceiro dia seguido, comercializados ontem (18) a R$ 1.361,00 o metro cúbico, baixa de 0,18% no comparativo com os preços praticados segunda-feira.
Analistas do Cepea destacaram ontem, em nota, que "enquanto os preços do etanol hidratado permaneceram praticamente estáveis na última semana, os do anidro subiram com mais força, impulsionados pela maior demanda".
Os economistas do Centro indicam que a perda de competitividade do hidratado frente à gasolina nas bombas faz com que alguns consumidores migrem para a gasolina, elevando a demanda pelo anidro (misturado em 25% ao combustível fóssil).
Fonte: Agência UDOP de Notícias
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