Publicado em: 18/12/2013 às 20:00hs
Investidores liquidaram apostas na alta dos preços, com a entrada no mercado de novos carregamentos de importantes produtores como Brasil e Tailândia. A oferta é ampla e a demanda é fraca. Com isso, o mercado está perdendo suporte de curto, médio e longo prazos, disse um analista. Os preços baixos, no entanto, devem atrair alguns compradores.
Desde o incêndio no terminal da Copersucar em Santos, no mês de outubro, os futuros do açúcar recuaram em 32 dos 40 pregões. Ontem, o contrato com vencimento em março caiu 1,9%, a 15,96 centavos de dólar por libra-peso.
Na Bolsa de Chicago, o Milho subiu 0,8% e registrou o primeiro ganho em quatro sessões.
A Soja avançou 0,7%. O desempenho dos dois grãos foi atribuído à previsão de temperaturas altas em regiões produtoras no Brasil e na Argentina.
Essas áreas tiveram bastante chuva recentemente e as condições de plantio foram ideais. Porém, de acordo com especialistas, o clima quente pode estressar as plantas e facilitar a disseminação de doenças como a ferrugem da Soja.
A oleaginosa também foi sustentada pelo fato de a China não estar cancelando compras dos Estados Unidos no mesmo ritmo visto no ano passado. O país asiático respondeu por 63% do volume de Soja vendido pelos EUA até agora para entrega em 2013/14.
Fonte: O Estado de S. Paulo
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