Publicado em: 06/12/2013 às 18:00hs
A informação é do presidente-executivo da entidade, Silas Brasileiro. Segundo ele, o Pepro permite o escoamento do café, já que o subsídio só é pago quando o produto é comercializado e é importante por “acrescentar renda ao produtor”. De acordo com Brasileiro, a proposta deve ser encaminhada ainda esta semana ao governo. “Não pensamos em retenção de café”, diz.
Brasileiro reforça que, com o Pepro, o produtor não precisa aguardar um valor maior pelo produto para escoar a sua produção.
Hoje os preços estão muito abaixo do mínimo estabelecido pelo governo, de R$ 307 por saca (arábica).
O setor enfrenta queda na renda, provocada pelo recuo dos preços do produto e aumento dos custos de produção.
Já foram realizados este ano leilões de opções de venda de 3 milhões de sacas. Se a opção for exercida, o café arábica poderá ser vendido ao governo em março de 2014 por um preço de referência de R$ 343 a saca.
Conforme Brasileiro, o governo teria R$ 400 milhões de reserva a fundo perdido que poderia ser alocado por meio da Secretaria de Produção para o Pepro. Com este montante, seria possível garantir um subsídio de R$ 50 por saca para o escoamento de 8 milhões de sacas.
Segundo Brasileiro, o último Pepro realizado para o café foi em 2009. “É de interesse de todos a manutenção da produção, que é o elo mais fraco”.
O presidente-executivo do CNC observa ainda que em 2015 a safra de café poderá cair a 40 milhões de sacas, resultado da redução dos tratos culturais em virtude dos preços baixos da commodity e também como consequência de uma característica da lavoura, que não consegue produzir mais de 3 safras “altas” consecutivas.
Fonte: Rede Social do Café
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