Publicado em: 15/08/2013 às 08:30hs
A atuação de uma forte massa de ar polar derruba a temperatura em diversas áreas do centro-sul do Brasil. No Paraná, o frio e a previsão de geada podem atingir as lavouras de café e impactar a produção de 2014, principalmente se esses fenômenos ocorrerem na fase da florada. Durante o mês de julho, 80% da área plantada sofreu com uma forte onda de frio que favoreceu as baixas temperaturas e criaram condições ideais para a formação de geada nos municípios produtores.
De acordo com a Climatempo, nos próximos dias, o centro desta forte massa polar, região mais fria do sistema, estará sobre o Sul do Brasil e favorece a acentuada queda de temperatura no centro-norte e leste do Paraná. De quarta-feira (14) até sábado (17), diversas cidades paranaenses podem registrar temperaturas abaixo de zero. Neste período, o risco de geada é alto, e deve ser maior entre os dias 15 e 16 de agosto. Durante estes dias, a geada cai de moderada a forte intensidade.
A estimativa é que a redução da produção fique em torno dos 62%. Segundo o economista do Departamento de Economia Agrícola do Paraná (DERAL), Marcelo Garrido, esse número indica queda de 960 mil sacas em relação ao total de 1.540 milhões de sacas previstas para 2014.
A expectativa é de 82.300 mil/ha de área plantada para o próximo ano. Mas, existem outros fatores que podem influenciar a produção para a próxima colheita. “Devido ao alto custo de produção e os baixos preços oferecidos, os produtores não estão tão animados. Com isso, a erradicação da área pode representar 20% em relação ao total”, explica o responsável pelo setor cafeeiro do DERAL, Paulo Sérgio Franzini.
Sobre o Grupo Climatempo
O Grupo Climatempo é a maior empresa privada de meteorologia do país. Fornece, atualmente, conteúdo para mais de 50 retransmissoras nacionais de televisão, para rádios de todo o Brasil e para os principais portais. Com cerca de 1.100 clientes, a empresa atua principalmente em dois segmentos: o de agronegócios e o de meios de comunicação. Oferece também conteúdo meteorológico estratégico para empresas de moda e varejo, energia elétrica, construção civil, transporte e logística, além de bancos, seguradoras e indústrias farmacêutica e de alimentos. O Grupo é presidido pelo meteorologista Carlos Magno que, com mais de 27 anos de carreira, foi um dos primeiros comunicadores da profissão no país.
Fonte: Linhas Comunicação
◄ Leia outras notícias