Publicado em: 15/07/2014 às 11:10hs
Investidores foram atraídos pelos preços baixos e impulsionaram os contratos, mas o arábica ainda acumula perda de 23% desde a máxima recente, alcançada em abril. Havia um excesso de apostas na queda das cotações e o mercado realizou uma correção, mas a oferta no curto prazo deve limitar possíveis altas, disse um analista ouvido pela agência Dow Jones. As exportações do Brasil, maior produtor mundial, continuam firmes e em junho foram 21% maiores que as do mesmo período do ano passado. O contrato com vencimento em setembro subiu 1,8% e fechou a 164,35 centavos de dólar por libra-peso.
O preço baixo do algodão também atraiu compradores e a commodity fechou com ganho de 0,3%. Na sexta-feira, os futuros da fibra atingiram o menor nível em dois anos, após o governo ter elevado em 10% sua estimativa para a safra dos Estados Unidos. Segundo especialistas, o clima tem sido favorável no Texas e isso pode fazer com que a projeção de agosto seja ainda maior.
Na Bolsa de Chicago, o milho avançou 0,9%, após 10 sessões consecutivas de perdas que levaram as cotações ao nível mais baixo em quatro anos. A tendência, no entanto, ainda é de baixa. Muitos agricultores estão segurando o produto à espera de melhores preços, mas, com a oferta abundante, compradores acabam tendo um poder de barganha maior.
Fonte: O Estado de S. Paulo
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