Publicado em: 03/07/2025 às 09:00hs
No Vale do Cerrado Mineiro, o café vai além da produção agrícola: é um patrimônio cultural que se fortalece graças à entrada de jovens produtores. Na Expocacer — cooperativa que reúne mais de 700 cafeicultores — a sucessão virou tema estratégico.
“Trazer a nova geração garante o futuro dos cooperados e preserva o legado da região”, resume Simão Pedro de Lima, diretor‑presidente da cooperativa.
Dados preocupantes: estudo da Fundação Dom Cabral e JValério mostra que 80 % das empresas rurais ainda são lideradas pelos fundadores; só 41 % chegam à segunda geração e menos de 1 % alcançam a quarta.
Cenário local diferente: no Cerrado Mineiro, a cultura do planejamento sucessório é mais forte, o que estimula o interesse dos herdeiros pelo negócio.
Um novo olhar sobre o campo
Gustavo destaca que práticas regenerativas já eram adotadas, mas hoje ganham evidência graças aos dados. Alan ressalta a busca por fontes renováveis e manejo sustentável como diferencial competitivo.
A Expocacer oferece:
“Quando mostramos que a cafeicultura envolve automação, inteligência de mercado e práticas sustentáveis, despertamos um novo interesse nos jovens”, afirma Simão Pedro.
Para a cooperativa, o caminho da cafeicultura passa por:
Desafios existem — alinhamento de visões e espaço para novas ideias —, mas são vistos como etapas naturais de evolução.
Entre tradição e tecnologia, coragem e inovação, a sucessão familiar consolida uma cafeicultura mais profissional, regenerativa e promissora no Cerrado Mineiro — um modelo de desenvolvimento regional que nasce na lavoura e floresce no futuro.
Fonte: Portal do Agronegócio
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