Publicado em: 18/09/2025 às 07:30hs
A Nestlé anunciou a expansão do Nescafé Plan no Brasil, o maior programa de sustentabilidade da cafeicultura nacional, presente no país há 14 anos. Nos últimos três anos, o número de fazendas participantes triplicou, chegando a 3.800 propriedades em Bahia, Espírito Santo, Minas Gerais e São Paulo.
A equipe de agrônomos também cresceu de 21 para 35 especialistas, prestando assistência técnica diretamente em campo. A iniciativa envolve produtores de café arábica e conilon, ampliando o impacto social e ambiental da cadeia cafeeira.
O avanço no Brasil faz parte do investimento global de 1 bilhão de francos suíços da Nestlé até 2030, alinhado à estratégia do Nescafé Plan 2030. Segundo Rodolfo Clímaco, gerente de agricultura para cafés da Nestlé, “o Brasil, já maior produtor de arábica e segundo de robusta, pode liderar globalmente a produção de robusta nos próximos anos, reforçando sua relevância estratégica para o café da Nestlé no mundo”.
O programa busca combinar aumento de produtividade, redução da pegada de carbono e conservação dos recursos naturais, garantindo café de qualidade cultivado de forma responsável.
Atualmente, todas as propriedades participantes adotam pelo menos uma prática de agricultura regenerativa. 76% estão classificadas como avançadas ou experts na escala de maturidade da Nestlé, que avalia solo, água e biodiversidade.
As fazendas do Nescafé Plan alcançam, em média, 60% mais produtividade que outras propriedades e 97% adotam técnicas de uso eficiente da água.
Presente em 16 países e com mais de 200 mil cafeicultores parceiros, o Nescafé Plan é um dos maiores programas de sustentabilidade da cafeicultura mundial. No Brasil, o programa foi introduzido em 2011 com o nome “Cultivado com Respeito”, estruturado sobre três pilares:
Em escala global, 32% do café produzido já segue práticas regenerativas em 2024, superando a meta inicial de 20% prevista para 2025. O objetivo agora é atingir 50% até 2030.
O Nescafé Plan reforça os compromissos da Nestlé, incluindo:
“Cada ação dos produtores parceiros transforma a cadeia do café em direção a um futuro mais regenerativo. A conexão entre nossas iniciativas no campo e os compromissos globais nos permite olhar para o futuro da cafeicultura com confiança e propósito”, afirma Rodolfo Clímaco.
Fonte: Portal do Agronegócio
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