Publicado em: 10/10/2013 às 15:20hs
Em entrevista ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, ele comentou os preços do café no mercado interno, que atingiram nesta semana os valores mais baixos desde o final de 2009. Na opinião do diretor, a situação reflete a fraca comercialização, com vendas de lotes pequenos de cafés de baixa qualidade.
Segundo Zeferino, ainda há perspectiva de reversão da atual tendência de queda das cotações, que acumulam queda de 25,6% na Bolsa de Nova York desde o início do ano. Ele atribui a pressão sobre os preços às especulações do mercado e argumenta que os números da Organização Internacional do Café (OIC) mostram que a produção mundial é de 145 milhões de sacas e o consumo de 142 milhões de sacas. A questão, diz ele, é que os consumidores deixaram de formar estoques, que agora estão sendo carregados pelos países consumidores, 'o que dá ao mercado a sensação de excesso de oferta'.
O governo fechou nesta terça-feira o ciclo de leilões dos contratos de opções de venda de café, por meio dos quais sinaliza com a compra de 3 milhões de sacas em março do próximo ano, ao preço de R$ 343/saca, valor superior aos R$ 260/saca praticados atualmente no mercado. Zeferino faz uma avaliação positiva dos leilões e acredita que existe possibilidade de ainda influenciarem os preços do café no mercado internacional, assim como os R$ 4 bilhões destinados pelo governo para comercialização e estocagem de café.
Fonte: G1
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