Após um prolongado período de seca, as esperadas chuvas finalmente alcançam as principais regiões produtoras de café no Brasil. Mesmo atrasadas, essas precipitações são fundamentais para o desenvolvimento das próximas safras de café no país.

Segundo o Escritório Carvalhaes, agora será necessário monitorar de perto o ciclo das chuvas e as temperaturas médias ao longo da primavera e do verão. Somente assim será possível avaliar as perdas na produção brasileira de café previstas para 2025. "As chuvas que começaram a cair regularmente sobre nossas lavouras deverão reduzir o ritmo dos prejuízos, mas não serão suficientes para recuperar o muito que já foi perdido", afirmou o analista Eduardo Carvalhaes.

Nesse contexto, o café arábica registrava, por volta das 8h30 desta sexta-feira (11), uma queda de 140 pontos no contrato para dezembro de 2024, cotado a 253,35 cents/libra peso (lbp). O contrato de março de 2025 apresentava uma baixa de 120 pontos, com valor de 252,25 cents/lbp, e o contrato de maio de 2025 também caiu 120 pontos, negociado a 250,40 cents/lbp.

O robusta também registrava recuo, com queda de US$ 25 no contrato de novembro de 2024, cotado a US$ 4.889/tonelada. Já o contrato de janeiro de 2025 caiu US$ 12, atingindo o valor de US$ 4.730/tonelada, enquanto o de março de 2025 teve baixa de US$ 10, sendo negociado a US$ 4.588/tonelada.