Publicado em: 09/05/2025 às 11:10hs
De acordo com informações da agência Bloomberg, os preços do café foram impulsionados por uma avaliação mais otimista em relação à oferta global, especialmente para o café robusta. Os embarques do Vietnã, principal exportador da variedade, cresceram 11% em abril, e as exportações de Uganda também avançaram nesta temporada. Esses fatores contribuem para a recomposição dos estoques monitorados pelas bolsas de commodities, ajudando a conter pressões altistas mais acentuadas.
Embora a expectativa inicial fosse de queda na produção de café arábica no Brasil para 2025, representantes da Illycaffè apontam que as chuvas registradas em abril podem ter favorecido a recuperação das lavouras. Ainda assim, há uma preocupação com o aumento de grãos chochos, o que pode afetar a qualidade da colheita. Segundo Andrea Illy, presidente da empresa, mesmo com uma eventual redução na safra brasileira, os atuais níveis de preços em Nova York não se justificam.
O engenheiro agrônomo e consultor em cafeicultura, Jonas Ferraresso, destaca que, apesar dos preços mais favoráveis neste momento, os cafeicultores ainda enfrentam grandes desafios com os custos de produção. "Os preços atuais apenas agora começam a permitir uma recapitalização dos produtores, tanto no Brasil quanto em outras partes do mundo", explica. Ferraresso alerta ainda que uma queda acentuada nas cotações poderia ser desastrosa para muitas propriedades a médio prazo.
Por volta das 8h40 (horário de Brasília), os contratos futuros do café arábica apresentavam as seguintes variações:
Já o café robusta registrava oscilações nos contratos:
Fonte: Portal do Agronegócio
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