Publicado em: 11/11/2025 às 11:40hs
O mercado físico brasileiro de café deve registrar nesta terça-feira (11) uma tendência de preços mais baixos, influenciado por fatores internacionais e pelo recuo do dólar frente ao real. Produtores permanecem cautelosos, aguardando movimentos mais definidos nos principais referenciais globais.
Na segunda-feira (10), o café arábica registrou aumento nos preços, enquanto o conilon (robusta) teve leve queda. O comportamento acompanhou as bolsas internacionais: o arábica subiu na Bolsa de Nova York, enquanto o robusta recuou em Londres.
A valorização do arábica foi pressionada pelo dólar mais fraco e pelo baixo volume de negócios, com produtores esperando confirmação de tendência nos mercados internacionais.
De acordo com a Secretaria de Comércio Exterior (Secex), em novembro de 2025, considerando apenas 5 dias úteis, o Brasil exportou 1.264.837 sacas de café em grão de 60 kg, com média diária de 252.967 sacas.
A receita total alcançou US$ 524,149 milhões, média diária de US$ 104,830 milhões, resultando em preço médio de US$ 414,40/saca.
No comparativo com novembro de 2024:
Na Bolsa de Mercadorias de Nova York (ICE), o contrato de dezembro de 2025 do café arábica registra baixa de 0,28%, cotado a 413,55 centavos de dólar por libra-peso.
Na segunda-feira (10), a mesma posição fechou em 414,75 centavos, alta de 1,7% em relação ao dia anterior.
O dólar comercial apresenta queda de 0,30%, cotado a R$ 5,2908, enquanto o Dollar Index registra baixa de 0,05%, aos 99,538 pontos. O recuo da moeda americana frente ao real influencia diretamente a pressão sobre os preços do café no mercado interno.
O desempenho das bolsas internacionais e do petróleo é observado de perto pelos investidores, já que influencia os preços do café e outros commodities no Brasil.
Fonte: Portal do Agronegócio
◄ Leia outras notícias