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Mercado de café inicia semana com ganhos moderados diante de oferta ajustada

Café opera em alta nas bolsas internacionais


Publicado em: 29/09/2025 às 11:10hs

Mercado de café inicia semana com ganhos moderados diante de oferta ajustada
Foto: Diego Vargas

O mercado cafeeiro abriu a semana com valorização moderada nas bolsas internacionais nesta segunda-feira (29). Segundo relatório do Escritório Carvalhaes, os preços seguem influenciados por fatores estruturais como estoques mundiais reduzidos, quebra maior do que o previsto na safra brasileira de 2025 e condições climáticas irregulares, que elevam a incerteza sobre a próxima temporada.

Além disso, a recente imposição de uma tarifa de 50% sobre as exportações de café brasileiro para os Estados Unidos intensifica a instabilidade e amplia a volatilidade das cotações em Nova York e Londres.

Oferta e demanda seguem em equilíbrio delicado

De acordo com Marcelo Moreira, analista da Archer Consulting, o cenário global de “oferta versus demanda” permanece bastante justo. “Qualquer redução na produção, mesmo que pequena, deixa o mercado bastante nervoso”, destacou.

Ele acrescenta que, em conversas recentes com uma das principais cooperativas do setor, a percepção é de que a quebra do café arábica variou entre 10% e 15%, com relatos de alguns produtores indicando perdas superiores a 30%. “O estoque de passagem para a safra 2025/26 foi um dos menores dos últimos anos”, complementou Moreira.

Desempenho do arábica

Por volta das 9h (horário de Brasília), os contratos futuros do café arábica operavam em alta. O vencimento de dezembro/25 subia 270 pontos, cotado a 380,75 cents/lbp. Já o contrato de março/26 avançava 335 pontos, negociado a 362,25 cents/lbp, enquanto o de maio/26 registrava ganho de 400 pontos, a 349,35 cents/lbp.

Desempenho do robusta

No mercado do robusta, o cenário também era de ganhos. O contrato de novembro/25 registrava alta de US$ 9, alcançando US$ 4.210 por tonelada. O vencimento de janeiro/26 avançava US$ 7, para US$ 4.189 por tonelada, enquanto o contrato de março/26 subia US$ 2, cotado a US$ 4.133 por tonelada.

Fonte: Portal do Agronegócio

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