A sessão desta quarta-feira (23) foi marcada por quedas nos preços do café nas bolsas internacionais, refletindo a influência do clima nas regiões produtoras do Brasil. Segundo o Escritório Carvalhaes, as chuvas mais generalizadas nas principais áreas cafeeiras do país geram expectativas positivas para a principal florada, que será determinante para a safra de 2025.

No entanto, pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) alertam que o déficit hídrico ainda é elevado. Para garantir a continuidade da safra 2025/26, é essencial que as chuvas se mantenham constantes, uma vez que, em muitas regiões produtoras de café arábica, o volume de precipitação segue abaixo do necessário. Isso torna prematuro estimar o impacto das chuvas sobre a fixação das floradas e a redução do estresse hídrico das plantas.

Por volta das 9h (horário de Brasília), o contrato de café arábica para dezembro de 2024 registrava queda de 95 pontos, cotado a 248,90 cents por libra-peso. O vencimento para março de 2025 caía 105 pontos, negociado a 247,70 cents por libra-peso, e o contrato de maio de 2025 apresentava uma baixa de 15 pontos, sendo cotado a 247,05 cents por libra-peso.

No mercado de robusta, o contrato de novembro de 2024 recuava US$ 21, cotado a US$ 4.466 por tonelada. Para janeiro de 2025, a queda era de US$ 9, com valor de US$ 4.416 por tonelada, e para março de 2025, o robusta também caía US$ 9, negociado a US$ 4.326 por tonelada.