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Mercado brasileiro de café deve ter dia mais ativo com forte alta do dólar

O mercado físico brasileiro de café deve ter um dia mais movimentado diante da valorização do dólar, fator que aumenta o retorno dos produtores brasileiros. No entanto, a queda das cotações internacionais do café pode deixar os produtores em postura mais retraída


Publicado em: 17/08/2022 às 10:40hs

Mercado brasileiro de café deve ter dia mais ativo com forte alta do dólar

Na terça-feira (16), o mercado físico de café registrou preços mais fracos. Segundo informações da Consultoria SAFRAS & Mercado, o dia foi travado de negócios, com a queda em Nova York deixando os produtores em postura defensiva. O comprador também se afastou, procurando derrubar as bases de preços. Com isso, houve escasso registro de negócios efetivados.

No sul de Minas Gerais, o café arábica bebida boa com 15% de catação ficou em R$ 1.270,00 (compra) a R$ 1.300,00 (venda), no comparativo com R$ 1.285,00 a R$ 1.300,00 na segunda-feira. No cerrado mineiro, arábica bebida dura com 15% de catação teve preço de R$ 1.275,00/1.310,00 a saca, contra R$ 1.285,00/1.300,00.

Já o café arábica “rio” tipo 7 na Zona da Mata de Minas Gerais, com 20% de catação, teve preço de R$ 1.030,00/1.070,00, ante R$ 1.050,00/1.090,00. O conilon tipo 7 em Vitória, Espírito Santo, ficou em R$ 725,00/730,00 a saca, ante R$ 730,00/735,00.

COLHEITA DE CAFÉ – COOXUPÉ

  • A colheita de café pelos cooperados da Cooxupé (Cooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxupé), que envolve as regiões do sul de Minas Gerais, cerrado mineiro e partes de São Paulo, estava em 79,84% até o dia 12 de agosto. É o que indica o levantamento semanal da Cooxupé.
  • No relatório anterior, a colheita envolvia 71,69% até 05 de agosto.
  • Segundo o relatório, a colheita está adiantada em relação ao ano passado. Em igual período do ano passado a colheita estava em 79,33%.
  • No levantamento, a Cooxupé indicou que no sul de Minas Gerais a colheita pelos cooperados estava em 83,07%; no cerrado mineiro em 76,40%; e nas partes de São Paulo em 68,10%.

NOVA YORK

  • Os contratos com entrega em setembro registram baixa de 1,41% na Bolsa de Mercadorias de Nova York (ICE), cotados a 216,25 centavos de dólar por libra-peso.
  • A posição setembro/2022 fechou a terça-feira a 219,35 centavos, baixa de 6,15 centavo, ou de 2,7%.

CÂMBIO

  • O dólar comercial registra alta de 1,24% a R$ 5,204. O Dollar Index registra alta de 0,23% a 106,75 pontos.

INDICADORES FINANCEIROS

  • As principais bolsas da Ásia encerraram em alta. Xangai, +0,45%. Japão, +1,23%.
  • As principais bolsas na Europa operam em baixa. Paris, -0,67%. Londres, -0,30% e Frankfurt, -1,12%.
  • O petróleo opera em baixa. Agosto do WTI em NY: US$ 86,40 o barril (-0,15%)).

AGENDA

    • A posição dos estoques de petróleo dos EUA até sexta-feira da semana anterior será publicada às 11h30 pelo Departamento de Energia (DoE).
    • EUA: A ata da última reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) realizada entre 26 e 27 de julho será publicada pelo Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) às 15h.
  • Quinta-feira (18/08)
    • Eurozona: A leitura do índice de preços ao consumidor de julho será publicada às 6h pela Eurostat.
    • Exportações semanais de grãos dos EUA – USDA, 9h30min.
    • Dados de desenvolvimento das lavouras argentinas – Bolsa de Cereais de Buenos Aires, 15hs.
    • Dados das lavouras no Rio Grande do Sul – Emater, na parte da tarde.
  • Sexta-feira (19/08)
    • Japão: A leitura do índice de preços ao consumidor de julho será publicada às 20h30 pelo departamento de estatísticas.
    • Alemanha: O índice de preços ao produtor de julho será publicado às 3h pelo Destatis.
    • Atualização da projeção de safra de cana-de-açúcar no Brasil – Conab, 9hs.
    • Relatório de condições das lavouras da Argentina – Ministério da Agricultura, na parte da manhã.
    • Dados de desenvolvimento das lavouras no Mato Grosso – Imea, na parte da tarde.

Fonte: Agência SAFRAS

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