Publicado em: 09/10/2024 às 11:00hs
O mercado cafeeiro inicia a quarta-feira, 9 de outubro, com uma movimentação de preços mistos nas bolsas internacionais, refletindo as expectativas relacionadas às condições climáticas. Pesquisadores do Cepea destacam que a pressão sobre os preços está diretamente ligada à previsão de chuvas mais intensas no cinturão cafeeiro brasileiro, previstas para começar na segunda semana deste mês. Essas precipitações são esperadas com ansiedade pelo setor, uma vez que as lavouras enfrentam um grave déficit hídrico. Para garantir uma floração robusta e um pegamento eficaz, a produção da safra 2025/26 se torna cada vez mais dependente dessas chuvas. Segundo os especialistas, “a condição das lavouras é tão precária que a recuperação total para a próxima temporada parece improvável.”
Às 9h (horário de Brasília), o café arábica apresentava alta de 205 pontos, atingindo 250,25 cents/lbp para o contrato de dezembro. Para março de 2025, o valor aumentou em 175 pontos, alcançando 248,70 cents/lbp, enquanto para maio de 2025, houve um incremento de 180 pontos, totalizando 246,95 cents/lbp.
Em contrapartida, o café robusta registrou uma queda de US$ 21, com o preço fixado em US$ 4.835 por tonelada no contrato de novembro de 2024. Para janeiro de 2025, a redução foi de US$ 13, resultando em US$ 4.673 por tonelada, e em março de 2025, houve uma baixa de US$ 2, estabelecendo o valor em US$ 4.511 por tonelada.
De acordo com o Escritório Carvalhaes, os estoques mundiais de café permanecem baixos, sem perspectivas de recuperação nos próximos anos. Na terça-feira, 8 de outubro, os estoques de cafés certificados na ICE caíram em 6.071 sacas, totalizando 807.785 sacas, comparadas às 442.222 sacas registradas no mesmo período do ano anterior.
Fonte: Portal do Agronegócio
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