Publicado em: 09/07/2025 às 18:00hs
Na primeira semana de julho de 2025, a média diária das exportações brasileiras de café não torrado foi de 6,592 toneladas, o que representa uma queda de 25% em comparação com a média diária de julho de 2024, que havia sido de 8,794 toneladas.
Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (7) pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex), com base nos quatro primeiros dias úteis do mês.
O volume total exportado de café não torrado entre os dias 1º e 4 de julho de 2025 foi de 26,368 mil toneladas, número inferior ao registrado durante todo o mês de julho de 2024, que somou 202,266 mil toneladas.
Apesar da redução no volume, o valor médio negociado por tonelada apresentou alta expressiva.
Nos quatro primeiros dias úteis de julho de 2025, a média foi de US$ 6.772,30, frente aos US$ 4.113,80 de todo o mês de julho do ano anterior — uma valorização de 64,6%.
O faturamento total das exportações de café não torrado na primeira semana de julho/25 somou US$ 178,578 milhões, comparado aos US$ 832,080 milhões registrados durante os 23 dias úteis de julho/24.
Na média diária, o avanço foi de 23,4%, passando de US$ 36,177 milhões (julho/24) para US$ 44,644 milhões (julho/25).
As exportações de café torrado, extratos, essências e concentrados apresentaram desempenho positivo na primeira semana de julho de 2025.
O faturamento total foi de US$ 21,192 milhões em quatro dias úteis, contra US$ 82,086 milhões no mês completo de julho/24.
A média diária do período atual chegou a US$ 5,298 milhões, um avanço de 48,4% em relação à média de US$ 3,569 milhões no mesmo mês do ano anterior.
O volume exportado de café torrado e derivados entre os dias 1º e 4 de julho/25 foi de 1,610 mil toneladas, com média diária de 402 toneladas — um aumento de 9% frente à média diária de 369 toneladas registrada ao longo de julho/24.
Já o preço médio do produto no início de julho de 2025 foi de US$ 13.160,20 por tonelada, o que representa uma valorização de 36,2% em comparação aos US$ 9.664,80 registrados em julho do ano passado.
Embora o volume embarcado de café não torrado tenha apresentado forte retração, os ganhos em preço e receita mostram um cenário mais valorizado para o grão e seus derivados no início de julho de 2025.
Fonte: Portal do Agronegócio
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