Publicado em: 23/04/2024 às 10:00hs
A produção de café no Brasil alcançou números impressionantes em 2023, ultrapassando 55,1 milhões de sacas, segundo dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), consolidando o país como o maior produtor global do grão. Entretanto, essa conquista enfrenta constantes desafios devido à presença do bicho-mineiro, uma praga que pode comprometer até 70% das lavouras.
Protegendo os cafezais - Para proteger os cafezais contra essa ameaça, os cafeicultores precisam adotar estratégias de manejo integrado, incluindo o uso criterioso de inseticidas. De acordo com Fábio Kagi, gerente de Assuntos Regulatórios do Sindiveg, a disseminação do bicho-mineiro é influenciada por diversos fatores, como as condições climáticas e o sistema de cultivo.
Impacto devastador - Kagi destaca que os danos causados por essa praga podem ser significativos, resultando em perdas financeiras substanciais e redução da produtividade das plantações de café para a próxima safra. A ação das larvas do bicho-mineiro compromete a capacidade das plantas de realizar fotossíntese, levando ao declínio das regiões afetadas.
Estratégias de controle - Diante desse cenário, técnicas de manejo integrado tornam-se cruciais para preservar a produtividade das lavouras. O monitoramento cuidadoso dos cafezais é o primeiro passo para um controle eficaz, exigindo uma inspeção minuciosa para detectar a presença de ovos e lesões nas folhas.
Uso de inseticidas - O controle químico é uma das principais ferramentas utilizadas para combater essa praga, especialmente em áreas com alta incidência. A aplicação de inseticidas durante o ciclo inicial do bicho-mineiro reduz a infestação e previne novos surtos durante as fases de colheita e pré-floração. É fundamental garantir a calibração adequada da pulverização e aplicar os produtos no momento indicado, conforme orientações específicas.
Fonte: Portal do Agronegócio
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