Publicado em: 03/06/2024 às 17:30hs
Com a colheita já em andamento, os cafeicultores brasileiros enfrentam o desafio de determinar o momento ideal para minimizar as perdas e garantir a qualidade do grão. Segundo dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a safra atual prevê a colheita de 58,81 milhões de sacas beneficiadas, um aumento de 6,8% em relação ao ano anterior. O período de colheita, iniciado em abril, se estenderá até setembro.
Embora a colheita esteja progredindo bem, destaca-se uma questão preocupante de maturação desuniforme dos grãos. A atual safra apresenta uma mistura de frutos maduros, secos e em diferentes estágios de maturação na mesma planta, fenômeno atribuído às mudanças climáticas recentes. No ano passado, condições climáticas adversas, como chuvas irregulares, secas e temperaturas elevadas fora de época, afetaram a floração das plantas, resultando em múltiplas floradas e, consequentemente, em uma maturação desigual dos grãos.
O momento ideal de colheita é crucial para a qualidade do café, sendo recomendado quando cerca de 20% dos frutos ainda estão verdes, visando evitar perdas significativas. Além disso, a umidade dos grãos desempenha um papel fundamental, devendo situar-se entre 55% e 70%. Willem Guilherme de Araújo, coordenador técnico estadual da Emater em Belo Horizonte (MG), ressalta que uma menor umidade contribui para a qualidade do café, enquanto uma umidade excessiva pode afetar negativamente o sabor e propiciar a fermentação indesejada.
Para garantir a qualidade do produto, é essencial uma medição precisa da umidade dos grãos. Segundo Willem, o uso de medidores de umidade modernos está se tornando cada vez mais comum entre os produtores e compradores de café. A empresa Loc Solution, por exemplo, parceira da marca Motomco, oferece medidores de umidade altamente precisos, essenciais para garantir a integridade do café ao longo do processo produtivo.
Gedor Vieira, diretor comercial da Loc Solution, destaca a importância dos medidores de umidade homologados pelo Inmetro, como os oferecidos pela Motomco. Esses equipamentos fornecem resultados confiáveis, permitindo que os produtores e a indústria preservem a qualidade do café desde a colheita até a comercialização.
A adoção de métodos modernos de medição de umidade, conclui Gedor, beneficia tanto os produtores quanto a indústria, assegurando a integridade e o sabor do café em todas as etapas do processo produtivo.
Fonte: Portal do Agronegócio
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