O trabalho no campo avançou pouco em relação à última semana, que era de 71,69% e fica ao mesmo índice do observado na safra do ano passado, quando a colheita estava em 79,33% no mesmo período. 

Segundo os dados divulgados na manhã desta quarta-feira (17) pela Cooxupé, em São Paulo a colheita estava em 68,10%, no Cerrado Mineiro em 76,40% e em 83,07% no sul de Minas Gerais. 

Vale lembrar que na semana passada choveu em algumas áreas do parque cafeeiro. Não há relatos de atrasos significativos por conta da precipitação, mas gerou uma preocupação entre os produtores em relação a qualidade da bebida, que é uma grande aposta da safra 22, após a produção ir se consolidando com quebra. 

Com relação ao mercado, o produtor continua participando em ritmo mais lento e a medida que precisa fazer caixa. Apesar dos fundamentos sólidos para os preços na Bolsa de Nova York (ICE Future US), o cafeicultor segue vendo uma "montanha-russa" para os preços.

Neste momento, são monitorados os estoques certificados na ICE, o receio de uma recessão global e também problemas climáticos em outras origens produtoras, como por exemplo na Colômbia.