Publicado em: 08/08/2018 às 16:00hs
Os grãos que ainda estão no pé são da variedade tardia do conilon. A colheita já está quase acabando em uma propriedade que fica em Marilândia, no noroeste do Espírito Santo. O cafeicultor Ismael Serafin está animado porque a safra vai ser maior em relação ao ano passado. “Deu umas 700 sacas de café. Esse ano acho que passa chega a umas duas mil, por aí”, diz.
Além de cheia, a peneira também está mais pesada. Os cuidados com a lavoura e a chuva no tempo certo deixaram os galhos carregados e os grãos melhores.
Este ano, os produtores estão precisando de quatro sacos de café para formar uma saca beneficiada, com 60 quilos, que é comercializada. Em outros anos, por causa da seca, os grãos estavam menores, os produtores precisavam de oito sacos, dependendo da região até 12, para formar uma saca.
Na lavoura do produtor Sérgio Altoé, a colheita acabou há uma semana. As 45 mil plantas renderam 900 sacas, mais que o dobro do ano passado. Ele só não está mais satisfeito por causa do preço. A saca de 60 quilos é vendida em média por 325 reais, muito abaixo do ano passado, quando ficou em torno dos 410 reais
“A gente tem tido um custo muito alto para manter a lavoura, então o preço teria que estar um pouco melhor, pra gente conseguir ter um nível de vida razoável”, declara Sérgio Altoé, produtor rural.
O preço é menor porque aumentou a oferta de café. O estado deve colher mais de oito milhões de sacas.
Fonte: Globo Rural
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