Publicado em: 04/12/2013 às 12:00hs
A cobertura de posições vendidas e a redução da projeção da safra brasileira pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, em inglês) conferiram suporte ao mercado, mas não o suficiente para romper a barreira de US$ 1,12 por libra-peso. Pesam ainda como pressão baixista o início da colheita na Colômbia e em países da América Central, bem como a expectativa de maiores volumes a serem colhidos e a possibilidade de safra cheia, devido ao ciclo bienal da cafeicultura, no Brasil.
No acumulado do mês, o ganho do vencimento de março do contrato C foi de 230 pontos. A média mensal foi de US$ 1,08 por libra-peso, valor 30% inferior ao do mesmo período do ano passado. Já os estoques certificados de café da Bolsa de Nova York apresentaram redução de 27 mil sacas, encerrando o mês em 2,68 milhões de sacas.
A revisão para cima do USDA das safras 2012/2013 e 2013/2014 da Colômbia para, respectivamente, 9,95 milhões e 10,9 milhões de sacas de café, reforçou as especulações sobre ampla oferta de arábica, dificultando a sustentação dos preços. A recuperação nos volumes deve-se principalmente à substituição do parque cafeeiro por variedades resistentes à ferrugem, mais produtivas e com maior densidade de plantio e às condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento da safra, com o término das influências negativas do fenômeno La Niña.
Fonte: DCI
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