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Café: sexta-feira começa com cotações subindo na Bolsa de NY

As altas das principais cotações ficavam entre 80 e 95 pontos por volta das 09h02 (horário de Brasília)


Publicado em: 19/07/2019 às 10:15hs

Café: sexta-feira começa com cotações subindo na Bolsa de NY

A sexta-feira (19) começa com a Bolsa de Nova York (ICE Futures Group) registrando valorizações para os vencimentos do café arábica. As altas das principais cotações ficavam entre 80 e 95 pontos por volta das 09h02 (horário de Brasília).

O contrato Setembro/19 teve alta de 95 pontos, a 109,55 cents/lb. Para o contrato Dezembro/19, a valorização foi de 95 pontos, a 113,40 cents/lb. Março/20 acumulou ganho de 85 pontos, a 117,00 cents/lb e Maio/20, alta de 80 pontos, a 119,20 cents/lb.

Segundo análise do site Barchart, os preços do café se estabilizaram entre ontem e hoje em função da força do real ante ao dólar. “A força do real em relação ao dólar na quinta-feira elevou os preços do café arábica desde que um real mais forte desencoraje a venda de exportação pelos produtores de café do Brasil”.

Apesar disso, as altas não são maiores uma vez que, de acordo com a publicação, as perspectivas de clima seco no Brasil para acelerar a safra de café do país atuam para limitar os ganhos.

“Os preços do café registraram baixa de 3 semanas na segunda-feira, já que as condições de seca no Brasil aceleraram a safra de café, depois que a Somar Meteorologia disse que não houve chuvas na última semana em Minas Gerais, a maior região de café arábica do país. Além disso, a Cooxupe informou na terça-feira que a colheita de café do Brasil estava 66% concluída em 12 de julho, bem à frente do nível comparável do ano passado de 46%”, aponta o Barchart.

Confira como fechou o mercado na última quinta-feira:

Café: Cotações tem dia com muitas oscilações, mas fecham a 5ªfeira em alta na Bolsa de NY

Após oscilar entre os campos positivos e negativos ao longo do dia, a Bolsa de Nova York (ICE Futures Group) encerra esta quinta-feira (18) registrando valorizações para os vencimentos do café arábica. As altas das principais cotações ficaram entre 120 e 130 pontos.

O contrato Setembro/19 teve alta de 120 pontos, a 108,60 cents/lb. Para o contrato Dezembro/19, a valorização foi de 125 pontos, a 112,45 cents/lb. Março/20 acumulou ganho de 130 pontos, a 116,15 cents/lb e Maio/20, alta de 125 pontos, a 118,40 cents/lb.

Esses números representaram ganhos de 1,12% para o setembro/19, 1,12% para o dezembro/19 e 1,13% para o março/20 com relação ao fechamento da última terça-feira (16).

Segundo informações de Jack Scoville, analista do Price Futures Group, os futuros do café fecharam um pouco mais altos hoje, à medida em que o mercado ainda espera por algo novo para negociar.

“A notícia das geadas do Brasil está ficando obsoleta e os danos do frio não são extensos. A produção é menor no Brasil este ano, mas isso tem mais haver com o mau tempo no período de floração e um início difícil para o desenvolvimento dos grãos do que qualquer geada”, aponta o analista.

Scoville destaca ainda que “pode haver problemas quando as chuvas recomeçarem e a floração tentar entrar em algumas das áreas mais afetadas”.

Mercado Interno

No mercado brasileiro a maioria das movimentações também aconteceram do lado positivo das cotações.

O café tipo cereja descascado registrou maior valor de negociação em Guaxupé/MG com saca a R$ 471,00 – com valorização de 0,64%. As maiores oscilações foram registradas em Patrocínio/MG, alta de 1,10% e preço de R$ 460,00.

O tipo 4/5 registrou maior valor de negociação em Poços de Caldas/MG, com saca a R$ 431,00 e alta de 0,23%, a maior oscilação no dia dentre as praças.

O tipo 6 duro registrou maior valor de negociação em Guaxupé/MG com saca a R$ 439,00 e movimentação de 0,69% positivo. Já a maior oscilação registrada pra o tipo foi percebida no Oeste da Bahia, baixa de 3,11%, e a saca valendo R$ 390,00.

Ainda nesta quinta-feira, o Notícias Agrícolas conversou com Nelson Carvalhaes, presidente do Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil), que destacou a perspectiva de melhora para o cenário do mercado de café e a possibilidade do Brasil ampliar o volume exportado, principalmente explorando o novo mercado de países asiáticos como China, Japão, Coréia do Sul, Indonésia e Índia.

Fonte: Notícias Agrícolas

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