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Café: Sem direcionamento, cotações do arábica voltam a cair forte em NY nesta 6ª feira

Por volta das 10h26, o contrato maio/15 tinha 134,55 cents/lb e recuo de 290 pontos, o julho/15 anotava 137,30 cents/lb com 285 pontos de baixa


Publicado em: 10/04/2015 às 11:15hs

Café: Sem direcionamento, cotações do arábica voltam a cair forte em NY nesta 6ª feira

Os futuros do arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) operam em baixa nesta sexta-feira (10) e ainda parecem buscar consolidação.

Por volta das 10h26, o contrato maio/15 tinha 134,55 cents/lb e recuo de 290 pontos, o julho/15 anotava 137,30 cents/lb com 285 pontos de baixa. O contrato setembro/15 tinha 140,00 cents/lb com 300 pontos negativos e o vencimento dezembro/15 registrava 143,80 cents/lb com 310 pontos de desvalorização.

Na sessão anterior, as cotações fecharam em alta após registrar intensa volatilidade durante o dia. Segundo informações de agências internacionais, a bolsa norte-americana buscou durante todo o pregão um direcionamento após atingir máximas de cinco semanas na segunda-feira e cair forte na terça e quarta. Fatores técnicos e gráficos com compras de fundos e de especuladores garantiram ontem sustentação ao mercado.

Veja como fechou o mercado na quinta-feira:

Café: Sem direcionamento, cotações do arábica voltam a cair forte em NY nesta 6ª feira

Nesta quinta-feira (9), as cotações do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) fecharam em alta e apresentaram intensa volatilidade durante todo o dia. Pela manhã, os futuros chegaram a estender as perdas de ontem com queda de mais de 200 pontos ainda em correção aos atuais patamares de preço.

No entanto, após o meio-pregão o campo positivo prevaleceu e o mercado encontrou recuperação.

O contrato maio/15 fechou a sessão com 137,45 cents/lb e avanço de 175 pontos, o julho/15 anotou 140,15 cents/lb com 140 pontos de alta. O vencimento setembro/15 registrou 143,00 cents/lb com 135 pontos positivos e o vencimento dezembro/15 teve 146,90 cents/lb com 135 pontos de valorização.

Segundo informações de agências internacionais, a bolsa norte-americana buscou durante todo o pregão um direcionamento após atingir máximas de cinco semanas na segunda-feira e cair forte nas últimas duas sessões. E hoje, durante o pregão fatores técnicos e gráficos com compras de fundos e de especuladores garantiram sustentação ao mercado.

Na quarta-feira, de acordo com traders, o mercado tecnicamente "vacilou" ao não conseguir se manter nos patamares atingidos no início da semana e demonstrar fraqueza técnica.

Ontem também foi divulgado o Balanço das Exportações do CeCafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil) que mostrou recorde nos embarques de março, no entanto a bolsa novamente na sessão de hoje não repercutiu essa informação.

A receita cambial com as exportações de café do Brasil registrou no terceiro mês deste ano um incremento de 24,1% em relação a março de 2014, fechando em US$ 552,295 milhões. Já o volume apresentou alta de 9,5% na mesma base comparativa. Foram embarcadas 3.046.656 sacas (verde, torrado & moído e solúvel), recorde histórico para o mês.

O dólar que tem influenciado bastante o mercado nos últimos meses fechou esta quinta-feira quase estável, cotado a R$ 3,0706 na venda e alta de 0,46%. A moeda norte-americana mais valorizada ante o real encoraja as exportações de café do Brasil.

Estimativa de safra Wolthers Douque

A colheita da safra 2015/16 vai se aproximando no Brasil e as estimativas privadas e públicas pipocam com mais força no mercado. Nesta quinta foi a vez da importadora com sede na Flórida, Wolthers Douque.

Segundo relatório da companhia, a safra de café do Brasil nesta temporada deve ter colheita de 45,6 milhões de sacas de 60 kg, ante as 44,21 milhões de sacas da safra 2014/15.

Mercado interno

Segundo o analista de mercado da Maros Corretora, Marcus Magalhães, no lado interno não há nenhum movimento do setor produtivo em reciprocidade as recentes quedas e desta forma, o que se viu nos últimos dias foi uma paradeira muito grande nos negócios.

O tipo cereja descascado teve maior valor de negociação na cidade de Guaxupé-MG com R$ 523,00 - estável. A variação mais expressiva no dia foi em Poços de Caldas-MG que teve queda de 6,77% e saca cotada a R$ 496,00.

O tipo 4/5 também teve maior valor de negociação na cidade de Guaxupé-MG - estável. A variação mais expressiva no dia foi registrada em Poços de Caldas-MG com baixa de 6,97% e saca cotada a R$ 467,00.

O tipo 6 duro teve maior valor em Patrocínio-MG com R$ 485,00 a saca e alta de 5,43% em relação ao dia anterior. A variação mais expressiva no dia foi registrada em Poços de Caldas-MG com baixa de 6,19% e saca cotada a R$ 455,00.

Na quarta-feira (8), o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6 registrou desvalorização de 3,45% e a saca de 60 kg está cotada a R$ 445,40.

Fonte: Notícias Agrícolas

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