Os contratos futuros do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) operam com leve baixa nesta manhã de quarta-feira (06). O mercado externo busca acomodação técnica depois de encerrar a sessão anterior em alta.

Às 09h32 (horário de Brasília), o vencimento maio/19 caía 80 pontos, cotado a 98,85 cents/lb. Já o vencimento julho/19 caía 85 pontos, a 101,45 cents/lb e o setembro/19 tinha desvalorização de 85 pontos, a 104,10 cents/lb.

No Brasil, no último fechamento, o tipo 6 duro era negociado a R$ 396,00 a saca de 60 kg em Guaxupé (MG) e em Poços de Caldas (MG) estavam valendo R$ 390,00.

Veja como fechou o mercado na terça-feira:

Café encerra terça-feira em alta na bolsa de Nova York

Os preços internacionais do café na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) encerraram a terça-feira (05) com resultados de alta, após apresentar movimentações mistas ao longo do dia. As principais cotações registraram valorizações entre 2,30 e 2,34 pontos positivos.

O vencimento maio/19 era cotado a 96,45 cents/lb. Já o vencimento julho/19 valia 99,65 cents/lb e o setembro/19 era negociado por a 102,30 cents/lb.

Segundo o analista Jack Scoville, da The Price Futures Group, apesar de fechar com pequenas altas, a tendência do mercado do café é de baixa em Nova York e de estabilidade para Londres, já que os agentes temem grandes estoques de arábica com demanda insuficiente.

A OIC previu um ano excedente novamente este ano, e os dados de inventário da OIC e outros mostram amplos suprimentos. Os preços estão se movendo abaixo dos níveis lucrativos para a Colômbia, e também estão abaixo dos níveis lucrativos para os produtores da América Central.

Outra fraqueza fará com que os agricultores do Brasil, Peru e Vietnã também comecem a perder dinheiro.

O Brasil teve um grande ano de produção para a safra atual, mas a próxima safra deve ser menor, pois é o ano de folga para a produção. As ideias são de que a produção atual de 62 ou 63 milhões de sacas ou mais pode se tornar cerca de 52 milhões de sacas no ano que vem. O Vietnã está ativo em sua colheita, mas os produtores não estão dispostos a vender a preços correntes. A produção no Vietnã é estimada em menos de 30 milhões de sacas devido ao clima irregular durante a estação de crescimento.