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Café: Mercado realiza ajustes e sobe nesta manhã de 3ª feira na Bolsa de Nova York

Às 09h29 (horário de Brasília), o vencimento maio/19 operava com alta de 105 pontos, a 94,00 cents/lb e o julho/19 anotava 96,50 cents/lb com 100 pontos de alta


Publicado em: 09/04/2019 às 10:50hs

Café: Mercado realiza ajustes e sobe nesta manhã de 3ª feira na Bolsa de Nova York

Os futuros do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) operam com alta de mais de 100 pontos nesta manhã de terça-feira (09). O mercado externo busca acomodação depois de cair forte nos últimos dias com dados de ampla oferta.

Às 09h29 (horário de Brasília), o vencimento maio/19 operava com alta de 105 pontos, a 94,00 cents/lb e o julho/19 anotava 96,50 cents/lb com 100 pontos de alta. O setembro/19 registrava 98,95 cents/lb com 95 pontos de valorização.

No Brasil, no último fechamento, o tipo 6 duro era negociado a R$ 386,00 a saca de 60 kg em Guaxupé (MG), em Espírito Santo do Pinhal (SP) registravam R$ 370,00 e em Poços de Caldas (MG) estavam valendo R$ 372,00.

Veja como fechou o mercado na segunda-feira:

Café arábica completa terceira queda consecutiva nesta 2ª na Bolsa de Nova York

As cotações futuras do café arábica encerraram a sessão desta segunda-feira (08) com leve baixa na Bolsa de Nova York (ICE Futures US). O mercado do grão estende perdas ainda meio às informações de ampla oferta. Essa é a terceira queda consecutiva da variedade.

O vencimento maio/19 encerrou a sessão com queda de 25 pontos, a 92,95 cents/lb e o julho/19 anotou 95,50 cents/lb com 25 pontos de perdas. O setembro/19 anotou 98,00 cents/lb com 20 pontos negativos e o dezembro/19 registrou 101,85 cents/lb com desvalorização de 15 pontos.

O mercado brasileiro de café na ICE seguiu sua trajetória baixista nesta segunda-feira. Na máxima do dia, as cotações chegaram a 93,80 cents/lb e na mínima a 92,08 cents/lb. As informações sobre a ampla oferta e estimativas de safra do Brasil seguem pressionando os preços.

"Enquanto aguardamos a segunda estimativa da CONAB – Companhia Nacional de Abastecimento, que será divulgada em maio próximo, teremos de conviver com esses números lançados no mercado de acordo com o interesse de quem faz a estimativa", destacou o Escritório Carvalhaes.

Nos últimos dias, várias divulgações sobre a oferta e safra do Brasil, maior produtor e exportador do mundo, repercutiram negativamente para as cotações do arábica na Bolsa de Nova York. Por outro lado, produtores informam que a safra 2019/20 do Brasil, de bienalidade negativa, será menor do que o mercado estima.

Com as quedas recentes na Bolsa de Nova York, os futuros já trabalham abaixo do patamar dos custos de produção no Brasil, que estão em 95 cents/lb, segundo a OIC (Organização Internacional do Café). Esses são os níveis mais baixos de 2005, quando atingiram 86 cents/lb.

Na quinta-feira, a OIC (Organização Internacional do Café) informou que o superávit global na temporada 2018/19 será de 3,06 milhões de sacas com produção de 168,05 milhões de sacas. A organização reduziu a estimativa de produção do arábica para 103,71 milhões.

Outra informação que também movimentou o mercado nos últimos dias foi a divulgação de estimativa de produção da Safras & Mercado. A consultoria brasileira aposta em colheita de 58,9 milhões de sacas para o país, o que representaria uma queda de 8,1% ante a temporada anterior.

Mercado interno

Os negócios com café no Brasil continuam lentos e os preços do tipo 6 estão na casa de R$ 380,00 a saca. "No mercado físico brasileiro os negócios vão saindo devagar, a preços que significam prejuízo certo para o cafeicultor. A preocupação dos produtores é grande", disse o Escritório Carvalhaes.

O café tipo cereja descascado registrou maior valor em Poços de Caldas (MG) com saca a R$ 417,00 – estável. A maior oscilação no dia foi registrada em Espírito Santo do Pinhal (SP) com alta de 2,56%v e saca a R$ 400,00.

O tipo 4/5 registrou maior valor de negociação em Franca (SP) com saca a R$ 390,00 e queda de 1,27%. Foi a maior oscilação no dia dentre as praças.

O tipo 6 duro registrou maior valor de negociação em Guaxupé (MG) com saca a R$ 386,00 – estável. A maior oscilação no dia ocorreu em Espírito Santo do Pinhal (SP) com queda de 2,63% e saca a R$ 370,00.

Na sexta-feira (05), o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6, bebida dura para melhor, teve a saca de 60 kg cotada a R$ 388,85 e queda de 0,95%.

Fonte: Notícias Agrícolas

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