Publicado em: 01/06/2018 às 11:10hs
Os contratos futuros do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) operam com leve alta nesta manhã de sexta-feira (1º) e estendem os ganhos da véspera que foram de mais de 300 pontos. O mercado externo do grão acompanha atentamente as informações sobre a safra brasileira, mas ajustes também são registrados.
Por volta das 09h10 (horário de Brasília), o contrato julho/18 estava cotado a 123,96 cents/lb com alta de 25 pontos e o setembro/18 anotava 126,20 cents/lb com avanço de 30 pontos. Já o vencimento dezembro/18 tinha 20 pontos, a 126,65 cents/lb, e o março/19, mais distante, tinha 25 pontos positivos, a 133,10 cents/lb.
O mercado do arábica na ICE voltou a subir na quarta-feira renovando as máximas já registradas na semana passada, quando o mercado retomou o patamar de US$ 1,20 por libra-peso. Segundo agências de notícias, as cotações encontram suporte na previsão do tempo para a próxima semana no Brasil, maior produtor e exportador, e da oferta.
No Brasil, no último fechamento, o tipo 6 duro era negociado a R$ 450,00 a saca de 60 kg em Espírito Santo do Pinhal (SP), em Guaxupé (MG) os preços estavam cotados a R$ 477,00 a saca e em Poços de Caldas (MG) estavam valendo R$ 462,00 a saca.
Veja como fechou o mercado na quinta-feira:
Café fecha em alta de 3,4 pontos em todos os vencimentos, com foco no frio em MG e exportações
Os negócios futuros com café na Bolsa de Nova York (ICE Futures esboçaram uma reação após as pequenas altas da abertura, mas fecharam sem distanciamento da estabilidade. O mercado preferiu a cautela e precificou as tendências de frio no Brasil e a parada nas exportações pelo movimento nas rodovias e portos.
Todos os vencimentos, até o março de 2019, se elevaram a até 3,4 pontos: o julho 123.70 c/lp, o setembro 125.90, dezembro 129.45 e março 132.85.
O Brasil sem negócios pelo feriado deixou o mercado sem referência, segundo as agências de notícias, restando apenas o período de frio nas plantações de café do Sul de Minas, e as possibilidades de ocorrências de geadas, como fator de dúvida.
Daí que os agentes ficaram levemente comprados, embora as últimas ondas de frios, inclusive a desta madrugada, não trouxe prejuízos, já que as poucas geadas foram sem intensidade.
A commodity segue com o mercado de olho na queda as exportações brasileiras por conta da greve dos caminhoneiros.
Fonte: Notícias Agrícolas
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