Publicado em: 29/01/2019 às 11:30hs
Os contratos futuros do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) operam com leve alta nesta manhã de terça-feira (29). O mercado se acomoda tecnicamente depois de recuaraem mais de 400 pontos na véspera em realização de lucros.
Às 09h27 (horário de Brasília), o vencimento março/19 operava com alta de 45 pontos, a 103,10 cents/lb. Já o maio/ registrava avanço de 35 pontos, a 106,15 cents/lb e o julho/19 anotava 108,95 cents/lb com avanço de 40 pontos.
No Brasil, no último fechamento, o tipo 6 duro era negociado a R$ 415,00 a saca de 60 kg em Guaxupé (MG), em Espírito Santo do Pinhal (SP), a saca do tipo estava em R$ 400,00 e em Poços de Caldas (MG) estavam valendo R$ 400,00.
Veja como fechou o mercado na segunda-feira:
Café: Bolsa de Nova York encerra sessão desta 2ª com queda de mais de 400 pts
As cotações futuras do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) encerrou a sessão desta segunda-feira (28) com queda de mais de 400 pontos. Depois de altas seguidas nos últimos dias, o mercado realizou lucros na sessão e também acompanhou o câmbio em parte do dia.
O vencimento março/19 encerrou o dia a 102,65 cents/lb e queda de 415 pontos e o maio/19 registrou 105,80 cents/lb e recuo de 410 pontos. O julho/19 anotou 108,55 cents/lb com 410 pontos de perdas e o setembro/19 teve 111,35 cents/lb e 110 pontos de valorização.
Depois de três sessões seguidas de alta e de acumular avanço de 1,33% na semana passada, trabalhando acima de US$ 1,05 por libra-peso no referência, o mercado do grão na ICE realizou lucros durante a maior parte da sessão desta segunda-feira, revertendo ganhos recentes.
Acompanhando as informações do tempo no Brasil e fatores técnicos, o mercado do arábica na ICE encerrou a sessão da última sexta-feira com alta de mais de 100 pontos. Áreas produtoras de Minas Gerais, maior estado produtor, não tinham previsão de chuvas volumosas.
De acordo com o site internacional Barchart, consultorias têm apontado que as recentes chuvas em áreas produtoras de café no país são insuficientes para aliviar a seca e elevar a produtividade das lavouras na safra 2019/20, que está em desenvolvimento.
"O Brasil teve um grande ano de produção, mas a próxima safra deve ser menor, pois é de bienalidade negativa. Os relatos são de produção atual entre 62 ou 63 milhões de sacas e de cerca de 52 milhões no ano que vem", disse o vice-presidente da Price Futures Group, Jack Scoville.
Em parte da sessão desta segunda-feira o câmbio também contribuiu para as perdas, enquanto o dólar trabalhava em alta. A moeda encerrou o dia com leve queda de 0,17%, cotado a R$ 3,7655 na venda, acompanhando o exterior e efeitos do incidente em Brumadinha (MG) com a Vale.
Mercado interno
No Brasil, os negócios com café seguiram lentos e o dia foi de queda a preços praticamente estáveis na maior parte das praças de comercialização por conta da queda no terminal externo. Diante dessa fragilidade, produtores seguem distantes das negociações.
O café tipo cereja descascado registrou maior valor em Guaxupé (MG) com saca a R$ 442,00 e queda de 3,28%. Foi a maior oscilação no dia.
O tipo 4/5 registrou maior valor de negociação em Varginha (MG) com saca a R$ 420,00 e baixa de 1,18%. A maior variação dentre as praças foi em Franca (SP) com queda de 3,49% e saca cotada a R$ 415,00.
O tipo 6 duro registrou maior valor de negociação em Vitória (ES) com saca a R$ 442,00 - estável. A maior oscilação no dia dentre as praças ocorreu em Patrocínio (MG) (R$ 410,00) e Franca (SP) (R$ 410,00), ambas com queda de 3,53%.
Na sexta-feira (25), o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6, bebida dura para melhor, teve a saca de 60 kg cotada a R$ 418,56 e alta de 0,08%.
Fonte: Notícias Agrícolas
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