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Café: Bolsa de NY opera com alta próxima de 50 pts nesta manhã de 4ª e se recupera de parte das perdas recentes

Por volta das 09h22 (horário de Brasília), o contrato dezembro/18 registrava alta de 70 pontos, a 102,15 cents/lb, enquanto o março/19 anotava 105,50 cents/lb com 75 pontos de avanço


Publicado em: 05/09/2018 às 10:50hs

Café: Bolsa de NY opera com alta próxima de 50 pts nesta manhã de 4ª e se recupera de parte das perdas recentes

As cotações futuras do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) operam com alta próxima de 50 pontos nesta manhã de quarta-feira (05). O mercado externo do grão se recupera de parte das perdas dos últimos dias, mas os preços externos do grão ainda seguem oscilando com base no câmbio e fatores técnicos.

Por volta das 09h22 (horário de Brasília), o contrato dezembro/18 registrava alta de 70 pontos, a 102,15 cents/lb, enquanto o março/19 anotava 105,50 cents/lb com 75 pontos de avanço. Já o vencimento maio/19 subia 80 pontos, valendo 107,85 cents/lb e o julho/19 tinha valorização de 70 pontos, a 110,10 cents/lb.

No Brasil, no último fechamento, o tipo 6 duro era negociado a R$ 420,00 a saca de 60 kg em Espírito Santo do Pinhal (SP), em Guaxupé (MG) os preços estavam cotados a R$ 427,00 a saca e em Poços de Caldas (MG) estavam valendo R$ 419,00 a saca.

Veja como fechou o mercado na terça-feira:

Café: Cotações do arábica têm leve queda nesta 3ª feira em NY com câmbio e atuação dos fundos

Os futuros do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) fecharam esta terça-feira (04) com leve queda depois do feriado Labor Day, Dia do Trabalho, comemorado ontem (03) nos Estados Unidos. O mercado seguiu pressionado pela desvalorização do real e atuação dos fundos.

O vencimento dezembro/18 fechou o dia com queda de 45 pontos, a 101,35 cents/lb e o março/19 anotou recuo de 35 pontos, a 104,75 cents/lb. Já o contrato maio/19 registrou 107,05 cents/lb com 40 pontos de desvalorização e o julho/19 anotou 109,40 cents/lb com 35 pontos de perdas.

Essa foi a quinta sessão consecutiva de queda no mercado do café arábica e as cotações externas do grão voltaram a testar mínimas de mais de 12 anos na sessão. Uma nova desvalorização do real ante o dólar, mesmo que mínima, contribuiu para a baixa no grão, além de movimentos por parte dos fundos.

"Eu acho que são os fundos e os especuladores vendidos, e a indústria está relativamente bem coberta, então não há um empurrão para que eles suportem o mercado. O caminho de menos resistência é baixista", disse um operador do mercado para a Reuters internacional.

Os fundos acumulam muitas posições líquidas vendidas tanto no arábica quanto nos futuros de café robusta.

O dólar comercial encerrou a sessão desta terça-feira com alta de 0,03%, cotado a R$ 4,1531 na venda, abaixo do patamar recorde de fechamento de 4,1655 em 21 de janeiro de 2016. A divisa testou ajustes em parte do dia, mas investidores também estiveram em cautela com o cenário eleitoral.

A colheita de café da safra 2018/19 da Cooxupé (Cooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxupé) atingiu 91,84% até o dia 31 de agosto, segundo informou a entidade. Os trabalhos na área de abrangência da maior cooperativa de café do mundo avançaram pouco mais de dois pontos percentuais de uma semana para a outra.

Mercado interno

Os negócios no mercado brasileiro de café seguem isolados neste início de semana e os preços ficaram estáveis a mais baixos nesta terça. "A queda das cotações em Nova Iorque e o consequente baixo valor das ofertas, continuam dificultando o fechamento de um volume maior de negócios", disse em relatório na última sexta-feira o Escritório Carvalhaes.

O café tipo cereja descascado registrou maior valor de negociação em Franca (SP) (estável), Guaxupé (MG) (-0,65%) e Patrocínio (MG) (estável), ambas com saca a R$ 460,00. A maior oscilação no dia ocorreu em Guaxupé.

O tipo 4/5 registrou maior valor de negociação no dia em Franca (SP) com saca cotada a R$ 440,00 – estável. A maior oscilação no dentre as praças ocorreu em Poços de Caldas (MG) com queda de 0,46% e saca cotada a R$ 429,00.

O tipo 6 duro anotou maior valor de negociação em Vitória (ES) com saca a R$ 435,00 – estável. A maior oscilação no dia ocorreu na Média Rio Grande do Sul com valorização de 1,19% e saca a R$ 425,00.

Na segunda-feira (03), o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6, bebida dura para melhor, teve a saca de 60 kg cotada a R$ 423,40 e alta de 0,23%.

Fonte: Notícias Agrícolas

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