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Café: Bolsa de Nova York opera com leve alta nesta manhã de 3ª feira em ajustes após quedas recentes

Por volta das 08h52 (horário de Brasília), o contrato dezembro/18 tinha alta de 50 pontos, a 97,80 cents/lb, enquanto o março/19 anotava 101,30 cents/lb com avanço de 55 pontos


Publicado em: 18/09/2018 às 10:30hs

Café: Bolsa de Nova York opera com leve alta nesta manhã de 3ª feira em ajustes após quedas recentes

Os contratos futuros do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) operam com leve alta nesta manhã de terça-feira (18). O mercado externo do grão se acomoda tecnicamente depois de testar mínimas de mais de 2006 na véspera com informações da safra brasileira e fatores técnico.

Por volta das 08h52 (horário de Brasília), o contrato dezembro/18 tinha alta de 50 pontos, a 97,80 cents/lb, enquanto o março/19 anotava 101,30 cents/lb com avanço de 55 pontos. Já o maio/19 subia 45 pontos, valendo 103,65 cents/lb e o julho/19 trabalhava com valorização de 30 pontos, a 105,90 cents/lb.

No Brasil, no último fechamento, o tipo 6 duro era negociado a R$ 420,00 a saca de 60 kg em Espírito Santo do Pinhal (SP), em Guaxupé (MG) os preços estavam cotados a R$ 416,00 a saca e em Poços de Caldas (MG) estavam valendo R$ 409,00 a saca.

Veja como fechou o mercado na segunda-feira:

Café: Cotações do arábica caem mais de 200 pts nesta 2ª feira e testam mínimas de 2006 em NY

Os contratos futuros do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) encerraram a sessão desta segunda-feira (17) com queda de mais de 200 pontos. O mercado seguiu pressionado pelas oscilações cambiais e expectativas de ampla oferta com a safra brasileira. O segundo vencimento testou mínimas de mais de 12 anos.

O vencimento dezembro/18 fechou o dia com queda de 200 pontos, a 93,45 cents/lb e o março/19 anotou 97,30 cents/lb com recuo de 240 pontos. Já o contrato maio/19 registrou 100,75 cents/lb e baixa de 240 pontos e o julho/19 teve desvalorização de 235 pontos, a 105,60 cents/lb.

Essa é a terceira sessão seguida de baixa no mercado do arábica. Apesar de o vencimento março/19 fechar o dia em 97,30 cents/lb, já abaixo da linha de US$ 1 por libra-peso, a cotação do contrato chegou em parte do dia a tocar mínimas de julho de 2006, a 97,15 cents/lb. As informações são da Reuters.

"... Aproveitando a escalada histórica do dólar frente ao real justamente na entrada no mercado da safra recorde de café do Brasil, maior produtor e exportador de café do mundo, operadores e especuladores pressionaram ainda mais os contratos de café na ICE Futures US e conseguiram jogar a cotação de dezembro próximo para baixo de um dólar por libra peso", disse o Escritório Carvalhaes.

A safra brasileira e o câmbio seguem ditando o mercado, mas segundo agências internacionais, uma liquidação de posições compradas também contribuiu para o recuo no mercado externo. Nesta segunda-feira, o dólar comercial recuou ante o real, mas chegou a subir, e fechou a R$ 4,1252 na venda com queda de 1%.

O mercado tem curtas variações no dia acompanhando o cenário eleitoral diante de novas pesquisas de intenção de votos. Ainda assim, o dólar segue bastante valorizado ante o real brasileiro. "Os produtores estão vendendo e eu penso que é disso que vem essa fraqueza mais recente", disse um operador para a Reuters internacional.

A colheita da safra 2018/19 da Cooxupé (Cooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxupé) chegou a 95,64% até o dia 07 de setembro, segundo informou na quarta-feira (12) a entidade. Os trabalhos avançaram 3,8 pontos percentuais de uma semana para a outra e reforçam as expectativas de boa produção e qualidade.

Mercado interno

O mercado brasileiro de café segue com negócios isolados. "Ofertas baixas, mas os negócios vão saindo devido à necessidade de caixa dos cafeicultores. Os compradores reclamam da dificuldade em comprar volumes maiores de café, mas não melhoram o valor das ofertas", informou o Escritório Carvalhaes.

A Safras & Mercado reportou na quinta (13) que a comercialização da temporada 2018/19 do brasil atingiu 45% até o dia 12 de setembro. As vendas estão ligeiramente avançadas em relação ao ano passado, quando 44% da safra 2017/18 estava comercializada até o momento. A média dos últimos cinco anos é de 45%.

O café tipo cereja descascado registrou maior valor de negociação em Espírito Santo do Pinhal (SP) (estável), Franca (SP) (-4,26%), Guaxupé (MG) (-2,17%) e Patrocínio (MG) (estável), ambas com saca a R$ 450,00. A maior oscilação no dia ocorreu em Franca (SP).

O tipo 4/5 registrou maior valor de negociação no dia em Franca (SP) com saca cotada a R$ 430,00 e queda de 4,44%. Foi a maior oscilação dentre as praças no dia.

O tipo 6 duro anotou maior valor de negociação em Vitória (ES) com saca a R$ 435,00 – estável. A maior oscilação no dia foi registrada em Varginha (MG) com baixa de 3,57% e saca a R$ 405,00.

Na sexta-feira (14), o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6, bebida dura para melhor, teve a saca de 60 kg cotada a R$ 418,56 e queda de 0,88%.

Fonte: Notícias Agrícolas

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