Publicado em: 27/02/2014 às 10:20hs
O clima extremamente quente e seco das últimas semanas em áreas de cultivo vem interferindo no desenvolvimento dos frutos do café e levando muitas empresas a revisar para baixo suas estimativas. A exportadora Terra Forte, por exemplo, reduziu sua projeção da safra brasileira em 2014 para 47,4 milhões de sacas de 60 quilos, de 53,7 milhões de sacas anteriormente. Ontem, o contrato com vencimento em maio subiu 0,8%, a 177,70 centavos de dólar por libra-peso. Os preços, no entanto, podem recuar para 150 centavos no curto prazo, com embolso de lucros e previsão de chuvas para o Brasil. Somente neste ano, o arábica já ganhou quase 60%.
O açúcar bruto fechou praticamente sem variação pela segunda sessão consecutiva. Investidores estão aguardando para ver se as chuvas previstas para o fim de semana na principal região produtora do Brasil vão se materializar. A falta de umidade está afetando o desenvolvimento dos canaviais, reduzindo as taxas de açúcar recuperável. Na segunda-feira, a Copersucar cortou em 6% sua estimativa para a safra do Brasil, para 570 milhões de toneladas.
Na Bolsa de Chicago, a soja subiu 0,7% e registrou a quinta alta consecutiva. Chuvas excessivas em algumas regiões do Brasil estão provocando atrasos na colheita e facilitando o surgimento de doenças causadas por fungos, segundo analistas.
Fonte: O Estado de S. Paulo
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