As cotações futuras do café arábica registraram alta superior a 1% pela segunda sessão consecutiva na Bolsa de Nova York, com a recompra de contratos e a demanda de torrefadoras. Há um excesso de apostas na queda dos preços e isso torna o mercado mais suscetível a correções. Este mês, o arábica atingiu o nível mais baixo em sete anos e, como houve um sinal de recuperação na sessão anterior, muitas torrefadoras se apressaram em fechar preços. Porém, todos os fundamentos indicam que o mercado continuará pressionado no curto prazo. A Organização Internacional do Café prevê um excedente global de 4 milhões de sacas na atual temporada. Ontem, o contrato com vencimento em março avançou 1,1%, a 111,40 centavos de dólar por libra-peso.

O algodão subiu 0,3%, com rumores de que a safra da China, maior produtor e consumidor mundial, pode ficar abaixo da expectativa. Os ganhos, porém, foram limitados pelos dados de exportação dos Estados Unidos referentes à semana passada. Os números mostraram queda de 23% na comparação com o mesmo período de 2012.

Na Bolsa de Chicago, o Milho ganhou 1%, em meio a especulações de que as usinas de Etanol dos EUA não vão desacelerar a produção, mesmo depois de a Agência de Proteção Ambiental ter sugerido uma redução da mistura obrigatória do biocombustível na gasolina. A alta dos preços de Etanol, combinada com a queda do Milho, usado como matéria-prima, significa margens maiores e deve estimular a produção.