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Café arábica volta a cair na Bolsa de Nova York nesta manhã de 4ª feira após reação na véspera

Às 09h07 (horário de Brasília), o vencimento maio/19 tinha queda de 15 pontos, cotado a 93,50 cents/lb. O contrato julho/19 registrava 95,95 cents/lb com baixa de 15 pontos e o setembro/19 recuava 10 pontos, negociado a 98,40 cents/lb


Publicado em: 10/04/2019 às 11:30hs

Café arábica volta a cair na Bolsa de Nova York nesta manhã de 4ª feira após reação na véspera

Os contratos futuros do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) operam com leve baixa nesta manhã de quarta-feira (10). O mercado externo do grão voltou para o lado vermelho da tabela depois de testar reação na sessão anterior.

Às 09h07 (horário de Brasília), o vencimento maio/19 tinha queda de 15 pontos, cotado a 93,50 cents/lb. O contrato julho/19 registrava 95,95 cents/lb com baixa de 15 pontos e o setembro/19 recuava 10 pontos, negociado a 98,40 cents/lb.

No Brasil, no último fechamento, o tipo 6 duro era negociado a R$ 388,00 a saca de 60 kg em Guaxupé (MG), em Espírito Santo do Pinhal (SP) registravam R$ 380,00 e em Poços de Caldas (MG) estavam valendo R$ 374,00.

Veja como fechou o mercado na segunda-feira:

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As cotações futuras do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) encerraram a sessão desta terça-feira (09) com altas próximas de 50 pontos. Depois de quedas seguidas, o mercado externo testou recuperação, mas operadores continuam acompanhando dados da oferta.

O vencimento maio/19 encerrou o dia com alta de 70 pontos, a 93,65 cents/lb e o julho/19 anotou 96,10 cents/lb com 60 pontos de ganhos. O setembro/19 anotou 98,50 cents/lb com 50 pontos positivos e o dezembro/19 registrou 102,30 cents/lb com valorização de 45 pontos.

O mercado do grão na ICE oscilou entre máxima de 94,85 cents/lb e mínima de 93,18 cents/lb, segundo o site de cotações Investing. Depois de se aproximar das mínimas de 13 anos, os futuros do arábica voltaram a subir em ajustes técnicos na sessão desta terça-feira.

De acordo com o site internacional Barchart, uma cobertura de posições vendidas contribuiu para os ganhos na ICE. Outro fator de apoio foi a informação de baixos volumes de chuva na semana passada em áreas produtoras do Brasil, mas precipitações devem retornar nas próximas horas.

Nos últimos dias, várias divulgações sobre a oferta e safra do Brasil, maior produtor e exportador do mundo, repercutiram negativamente no arábica e seguem no radar dos operadores. Produtores, no entanto, acreditam que a safra será menor do que o estimado.

"Enquanto aguardamos a segunda estimativa da CONAB – Companhia Nacional de Abastecimento, que será divulgada em maio próximo, teremos de conviver com esses números lançados no mercado de acordo com o interesse de quem faz a estimativa", destacou o Escritório Carvalhaes.

Com as quedas recentes na Bolsa de Nova York, os futuros já trabalham abaixo do patamar dos custos de produção no Brasil, que estão em 95 cents/lb, segundo a OIC (Organização Internacional do Café). Esses são os níveis mais baixos de 2005, quando atingiram 86 cents/lb.

Mercado interno

O mercado brasileiro de café segue com negócios isolados, mas produtores vão às mesas de negociação em momentos de necessidade de caixa. Apesar de alta em algumas praças nesta terça-feira, o tipo 6 duro segue ao redor de R$ 380,00 a saca.

O café tipo cereja descascado registrou maior valor em Poços de Caldas (MG) com saca a R$ 416,00 e alta de 0,48%. A maior oscilação no dia foi registrada em Lajinha(MG) com queda de 2,50% e saca a R$ 390,00.

O tipo 4/5 registrou maior valor de negociação em Franca (SP) com saca a R$ 395,00 e alta de 1,28%. Foi a maior oscilação no dia dentre as praças.

O tipo 6 duro registrou maior valor de negociação em Franca (SP) com saca a R$ 390,00 e alta de 1,30%. A maior oscilação no dia ocorreu em Espírito Santo do Pinhal (SP) com alta de 2,70% e saca a R$ 380,00.

Na segunda-feira (08), o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6, bebida dura para melhor, teve a saca de 60 kg cotada a R$ 385,40 e queda de 0,89%.

Fonte: Notícias Agrícolas

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