Os preços do café praticamente dobraram desde o final do ano, com prospectos de que o mundo tenha o primeiro déficit em cinco anos ficando cada vez mais plausíveis após corte de estimativas para o Brasil por analistas.

O segundo vencimento do café arábica terminou o dia com alta de 0,7 por cento, a 1,9685 dólar por libra-peso, marcando o maior rali de seis semanas em quase 20 anos.

O tempo seco reduziu em mais de 10 por cento as estimativas para a safra 2014/15 de café no Brasil mostrou pesquisa global da Reuters com 20 analistas, operadores e produtores, que apontaram colheita de 48,9 milhões de sacas na mediana das projeções.

O contrato maio do café robusta da bolsa de Londres terminou com alta de 0,8 por cento, a 2.099 dólares por tonelada.

AÇÚCAR

O açúcar bruto negociado na ICE recuou 1,7 por cento, para terminar a 18,01 centavos de dólar por libra-peso, retrocedendo de máxima de 18,47 centavos atingido no dia anterior.

Mesmo assim, o primeiro vencimento terminou a semana com alta de 9 por cento, no seu maior ganho semanal desde o início de outubro.

O açúcar também é sustentado pelo clima seco no Brasil, também o maior produtor global da commodity, mas cederam por questões técnicas.

O vencimento maio do açúcar brando na bolsa de Londres (Liffe) recuou 2,1 por cento, para fechar a 475,40 dólares por tonelada.