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Café arábica sobe nesta manhã de 4ª feira na Bolsa de Nova York e reverte perdas

Por volta das 09h05, o vencimento dezembro/19 subia 40 pontos, a 95,95 cents/lb e o março/19 anotava 99,40 cents/lb com avanço de 40 pontos. O contrato com vencimento para maio/19 anotava 101,65 cents/lb com ganhos de 35 pontos


Publicado em: 04/09/2019 às 10:30hs

Café arábica sobe nesta manhã de 4ª feira na Bolsa de Nova York e reverte perdas

Os futuros do café arábica operam com leve alta nesta manhã de quarta-feira (04) na Bolsa de Nova York (ICE Futures US). O mercado se posiciona tecnicamente depois da queda de mais de 100 pontos na véspera acompanhando dados de exportação.

Por volta das 09h05, o vencimento dezembro/19 subia 40 pontos, a 95,95 cents/lb e o março/19 anotava 99,40 cents/lb com avanço de 40 pontos. O contrato com vencimento para maio/19 anotava 101,65 cents/lb com ganhos de 35 pontos.

No Brasil, no último fechamento, o tipo 6 duro era negociado a R$ 426,00 a saca de 60 kg em Guaxupé (MG) e em Poços de Caldas (MG) estavam valendo R$ 410,00.

Veja como fechou o mercado na terça-feira:

Café: Bolsa de Nova York retoma trabalhos nesta 3ª feira pós-feriado com queda e foco nas altas exportações

As cotações futuras do café arábica encerraram a sessão desta terça-feira (03) com quedas de mais de 100 pontos na Bolsa de Nova York (ICE Futures US). O mercado realizou ajustes ante as altas recentes, mas voltou a repercutir informações sobre as exportações.

Os lotes com vencimento para dezembro/19 encerraram o dia com queda de 130 pontos, a 95,55 cents/lb e o março/20 anotou 99,00 cents/lb e 130 pontos de recuo. O maio/20 anotou 101,30 cents/lb e 125 pontos de baixa e o julho/20 perdeu 135 pontos, a 103,35 cents/lb.

O mercado do arábica não funcionou na segunda-feira (02) por conta do feriado Labor Day, nos Estados Unidos. Diante disso, operadores se posicionaram na sessão ante o fechamento. Além disso, movimentos técnicos também foram vistos durante a sessão.

O site internacional Barchart destaca que os operadores repercutiram no mercado os dados recentes de exportação global pela OIC (Organização Internacional do Café), que apontam em nove meses de 2018/19 embarques de mais de 10%, para 109,4 milhões de sacas de 60 kg.

"As exportações do café brasileiro estão em ritmo recorde devido, em parte, à recente fraqueza do real, que caiu para mínimas de 11 meses e meio em relação ao dólar na última terça-feira. Um real mais fraco incentiva a venda para exportação", disse o Barchart.

A exportação mundial de café em julho teve aumento de 9,5% em julho deste ano em relação ao mesmo período do ano anterior, totalizando 11,34 milhões de sacas de 60 kg.

A Cooxupé (Cooperativa dos Cafeicultores de Guaxupé) informou nesta terça-feira que a colheita de seus cooperados havia atingido 97,80% até o dia 30 de agosto. Os trabalhos estão mais avançados que nos últimos anos.

Mercado interno

O mercado brasileiro de café registrou mais negócios nos últimos dias com repiques de alta. "No mercado físico brasileiro a subida do dólar sem a queda do valor do café em Nova Iorque abriu espaço para os preços em reais melhorarem um pouco", destacou em informativo na sexta-feira o Escritório Carvalhaes.

O café tipo cereja descascado registrou maior valor em Guaxupé (MG) com saca a R$ 474,00 – estável. A oscilação mais expressiva ocorreu em Varginha (MG) com alta de 5,81% e saca a R$ 455,00.

O tipo 4/5 registrou maior valor de negociação em Franca (SP) com saca a R$ 430,00 – estável. A maior oscilação no dia dentre as praças ocorreu em Varginha (MG) com saca a R$ 415,00 e avanço de 3,75%.

O tipo 6 duro registrou maior valor de negociação em Guaxupé (MG) com saca a R$ 426,00 – estável. A maior oscilação no dia ocorreu em Varginha (MG) com alta de 3,80% e saca a R$ 410,00.

Na segunda-feira (01), o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6, bebida dura para melhor, teve a saca de 60 kg cotada a R$ 417,58 e alta de 0,10%.

Fonte: Notícias Agrícolas

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