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Café arábica opera no campo misto nesta manhã de 5ª em NY após reação na véspera

Às 09h26 (horário de Brasília), o vencimento julho/19 tinha alta de 5 pontos, a 88,55 cents/lb. Já o setembro/19 recuava 10 pontos, a 90,75 cents/lb e o dezembro/19 tinha desvalorização de 10 pontos, a 94,25 cents/lb


Publicado em: 09/05/2019 às 10:24hs

Café arábica opera no campo misto nesta manhã de 5ª em NY após reação na véspera

As cotações futuras do café arábica operam no campo misto nesta manhã de quinta-feira (09) na Bolsa de Nova York (ICE Futures US). O mercado se ajusta depois de quedas seguidas nos últimos dias e acompanha o câmbio.

Às 09h26 (horário de Brasília), o vencimento julho/19 tinha alta de 5 pontos, a 88,55 cents/lb. Já o setembro/19 recuava 10 pontos, a 90,75 cents/lb e o dezembro/19 tinha desvalorização de 10 pontos, a 94,25 cents/lb.

No Brasil, no último fechamento, o tipo 6 duro era negociado a R$ 371,00 a saca de 60 kg em Guaxupé (MG) e em Poços de Caldas (MG) estavam valendo R$ 371,00.

Veja como fechou o mercado na quarta-feira:

Café arábica reage nesta 4ª na Bolsa de Nova York após três baixas seguidas e mínimas históricas

As cotações futuras do café arábica encerraram a sessão desta quarta-feira (08) com alta de cerca de 50 pontos na Bolsa de Nova York (ICE Futures US). O mercado do grão passou por ajustes depois de três quedas consecutivas acompanhando essencialmente a oferta.

O contrato julho/19 encerrou a sessão com alta de 55 pontos, a 88,55 cents/lb e o setembro/19 anotou 90,85 cents/lb com 45 pontos de valorização. Já o dezembro/19 avançou 45 pontos, a 94,35 cents/lb e o março/20 registrou 97,85 cents/lb com 220 pontos positivos.

Os futuros do arábica se recuperam na sessão de mínimas de 13 anos testadas na véspera, na casa dos 88 cents/lb no contrato julho/19. O mercado chegou a avançar mais durante o dia em processo de ajustes. As mínimas testadas foram de 87,98 e máximas de 89,75 cents/lb.

Antes dos ajustes técnicos, segundo agências internacionais de notícias, o mercado do arábica se focava nos fundamentos acompanhando dados da oferta e baixa demanda. Como esse cenário ainda não se modificou, novas baixas não estão descartadas na ICE após a alta técnica.

Em entrevista para a Reuters internacional na véspera, o diretor de trading da Comexim USA, destacou as perspectivas pouco otimistas para o café arábica. "Acho que o realmente problemático é ainda não vermos nada que possa provocar uma mudança", disse.

A safra brasileira, em colheita, também pesava sobre os preços. "O Brasil teve uma grande produção na safra atual, mas a próxima deve ser menor, pois é de bienalidade negativa. Ainda assim, as ideias são que ela será grande já que o clima tem sido bom", afirmou Scoville.

Além dos ajustes nesta quarta, o mercado externo do grão também acompanhou a virada do dólar. Às 16h23, o dólar comercial caía 0,97%, cotado a R$ 3,931 na venda, na expectativa da participação do ministro da Economia, Paulo Guedes, na comissão especial sobre a Previdência.

"O café arábica de julho subiu nesta quarta-feira com uma pequena cobertura de posições depois que o real saltou para uma alta de uma semana contra o dólar. Um real mais forte desencoraja as exportações pelo Brasil", destacou o site internacional Barchart.

Mercado interno

Os negócios no mercado brasileiro de café seguem ocorrendo de forma lenta, mas as transações ganham ritmo e devem aumentar com a colheita da safra 2019/20. "A expectativa é de que a liquidez se eleve em maio, devido à necessidade de caixa e de liberação de espaço nos armazéns para guardar o café novo", destacou em análise o Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada).

O café tipo cereja descascado registrou maior valor em Poços de Caldas (MG) com saca a R$ 411,00 e queda de 0,72%. A maior oscilação no dia ocorreu em Lajinha (MG) com alta de 1,33% e saca a R$ 380,00.

O tipo 4/5 registrou maior valor de negociação em Franca (SP) com saca a R$ 390,00 – estável. A maior oscilação foi registrada em Poços de Caldas (MG) com baixa de 0,79% e saca cotada a R$ 378,00.

O tipo 6 duro registrou maior valor de negociação em Franca (SP) com saca a R$ 385,00 – estável. A maior oscilação ocorreu em Lajinha (MG) com alta de 1,39% e saca a R$ 365,00.

Na terça-feira (06), o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6, bebida dura para melhor, teve a saca de 60 kg cotada a R$ 376,64 e baixa de 1,15%.

Fonte: Notícias Agrícolas

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