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Café arábica inicia 3ª mantendo movimento de queda da sessão anterior

Por volta das 9h (horário de Brasília), o contrato Julho/19 tinha queda de 390 pontos, a 105,55 cents/lb. Para Setembro/19, a queda era de 15 pontos, a 106,25 cents/lb


Publicado em: 09/07/2019 às 10:50hs

Café arábica inicia 3ª mantendo movimento de queda da sessão anterior

Na manhã desta terça-feira (09), o mercado do café arábica continua o movimento de queda da sessão de ontem, embora menos expressivo na maioria dos vencimentos.

Por volta das 9h (horário de Brasília), o contrato Julho/19 tinha queda de 390 pontos, a 105,55 cents/lb. Para Setembro/19, a queda era de 15 pontos, a 106,25 cents/lb. Dezembro/19 tinha queda de 40 pontos, a 109,80 cents/lb e março/20, queda de 410 pontos, a 114,20 cents/lb.

As quedas neste mercado refletem as geadas ocorridas na região produtora brasileira, que podem afetar a próxima safra, já que a atual se encontra em fase de colheita. Entretanto, a Reuters consultou diversos analistas e apontou que os danos só poderão ser avaliados dentro de 10 dias.

Mercado interno

Por volta das 9h, o tipo 6 duro tinha a queda mais expressiva apresentada em Lajinha (MG), de -4,55%, a R$420,00. As demais praças também apresentavam queda ou estabilidade.

Veja como fechou o mercado nesta segunda-feira:

Café arábica encerra 2ª-feira com quedas de até 425 pts em NY

Geadas que atingiram os cafezais do Sul de Minas não impactaram os negócios na Bolsa

Nesta segunda-feira (08), todas as principais cotações do mercado do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures Group) encerraram em queda, sendo a queda mais expressiva a de 425 pontos para o vencimento setembro/19.

Julho/19 encerrou com queda de 390 pontos, a 105,55 cents/lb. Para setembro/19, a queda foi de 425 pontos, a 106,85 cents/lb. Março/20 teve queda de 400 pontos, a 114,30 cents/lb e Julho/20, queda de 370 pontos, a 118,30 cents/lb.

Assim como o Notícias Agrícolas reportou anteriormente, a Reuters também destaca que o mercado do café foi afetado por conta das geadas que atingiram os cafezais do Sul de Minas, bem como áreas de cana de açúcar e de milho safrinha também foram atingidas no país.

Entretanto, de acordo com diversos agronomistas consultados pela agência, os impactos nestas áreas ainda serão medidos e só poderão ser apresentados dentro de 10 dias. Para o Brasil, que está no meio da colheita do café, qualquer impacto poderia ser sentido apenas na próxima safra, que é esperada como uma safra recorde pelos traders.

Embora inúmeras imagens estejam sendo publicadas nas redes sociais, Vanusia Nogueira, chefe da BSCA, diz à Reuters que é preciso ter cuidado "já que é difícil identificar se essas imagens são recentes e se as geadas foram amplas ou localizadas".

Por volta das 16h58, o dólar comercial era cotado a R$3,8055.

Mercado interno

O café tipo 4/5 teve queda em todas as praças analisadas, sendo a mais expressiva a queda de -4,44% em Franca (SP), a R$430,00.

Para o tipo 6 duro, a queda mais expressiva se deu em Lajinha (MG), de -4,55%, a R$420,00. As demais praças também apresentaram queda ou estabilidade.

Já o café tipo cereja descascado teve queda de -3,51% em Guauxupé (MG), a R$468,00 e alta de 1,08% em Lajinha (MG), a R$470,00.

Fonte: Notícias Agrícolas

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