Publicado em: 25/11/2020 às 18:20hs
“Se nós continuarmos na mesma batida, vamos atingir ao redor de 43 milhões de sacas de café, entre cafés verdes, solúveis e industrializados, na exportação”, disse Carvalhaes, na Semana Internacional do Café, realizada na noite de quarta-feira (18) e promovida de forma online. “O que ajudou muito é essa desvalorização do real ante o dólar. Nós vemos que isso favoreceu a exportação brasileira, e o café não ficou por menos.”
Carvalhaes apontou a recuperação de preços a partir de setembro e outubro de 2019, “causada pelos baixos preços anteriores”. “Essas cotações foram mantidas e agregou-se ainda a desvalorização do real ante o dólar”, disse. Conforme o representante, o setor de café recebeu “uma grande injeção de receita”. “Toda a cadeia, principalmente a produção, vive um novo momento, com possibilidade de incremento e investimento que é necessário para os próximos anos.”
O presidente do Cecafé destacou, ainda, a perspectiva de ampliação de mercados. “A China é um consumidor de 4,5 milhões de sacas de café. O Brasil pode ser um grande parceiro nesse mercado também”, afirmou. Segundo ele, o Brasil representa 38% do mercado global e caminha para representar 40%. “O cenário é muito otimista, mas temos que ultrapassar esse grande desafio que estamos vivendo e nós iremos ultrapassá-lo”, disse, se referindo à pandemia do novo coronavírus.
O representante defendeu ainda o potencial de reconhecimento da sustentabilidade do café brasileiro. “O café brasileiro é sustentável, tem rastreabilidade. Temos leis sociais e ambientais seriíssimas que o café respeita”, afirmou.
Fonte: Estadão Conteúdo
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