Biológicos e Bioinsumos

Produtor de soja e cana de Piracicaba (SP) aposta em adubação biológica para melhorar qualidade dos cultivos e elevar a produtividade

Aplicação inicialmente será feita em 1200 hectares da propriedade, com pretensão de expandir o manejo biológico para uma área maior


Publicado em: 11/11/2021 às 07:40hs

Produtor de soja e cana de Piracicaba (SP) aposta em adubação biológica para melhorar qualidade dos cultivos e elevar a produtividade

Odair Novello, produtor de soja e cana-de-açúcar na cidade de Piracicaba, está animado para iniciar o manejo biológico em sua fazenda. Ao todo o produtor possui uma área de 14 mil hectares na região. Ele conta que conheceu o Microgeo®️ e as características da aplicação do adubo biológico há três anos e que a decisão de incluir o manejo em suas culturas tem o intuito de melhorar a qualidade dos cultivos e aumentar a produtividade, além de investir em tecnologia e garantir uma agricultura mais sustentável. Novello conheceu a biotecnologia através do também produtor e pesquisador Daine Frangiosi, que utiliza há várias safras o adubo biológico produzido com Microgeo®️ e é, inclusive, autor do experimento vencedor do Desafio Microbioma Brasil 2020 (evento promovido pela empresa Microgeo). 

"Há três anos que já estamos com vontade de começar. O Daine falou muito, nos interessamos, vimos os resultados dele e começamos agora. Queremos recuperar o solo para melhorar a qualidade produtiva da cultura", disse Novello.

Na última quinta-feira (21/10) foi inaugurada na propriedade uma Biofábrica Inteligente Microgeo® (BIM), modelo de Biofábrica CLC com capacidade para 150.000 litros de produção do adubo biológico e a aplicação será feita inicialmente em 1200 hectares. A intenção do produtor é expandir a adubação biológica para uma área maior. Outro ponto destacado por ele é a expectativa na potencialização do uso de defensivos agrícolas. 

“A gente já faz muita coisa na lavoura. Fui o primeiro a utilizar nematicida aqui na região. Nós usamos nematicida, inseticida, fungicida... Fazemos uso de tudo o que é preciso. A biotecnologia Microgeo® vai ser a complementação desses manejos. É importante inovar, vimos que a adubação biológica potencializa o fósforo do solo”, explicou o produtor. 

De acordo com a Sociedade Nacional de Agricultura (SNA), a adubação biológica proporciona melhoria na saúde vegetal e reduz custos ao produtor, uma vez que potencializa todos os outros tipos de manejos e insumos utilizados na lavoura. Com a aplicação do adubo biológico, o processo produtivo se torna mais eficiente, aumentando a margem de lucro e consequente competitividade para o produtor rural. Esses benefícios são muito importantes, especialmente na atual e preocupante situação que o setor agrícola se encontra com desabastecimento de insumos, principalmente fertilizantes. Para o plantio da safra 2021/2022, os produtores já estão sentindo os reflexos da oferta escassa em todo o mundo e preços cada vez mais altos.

Outros benefícios comprovados com o uso da adubação biológica são o aumento da eficiência de fertilizantes e a descompactação do solo. Com o solo compactado a capacidade de reter água fica limitada. A utilização da biotecnologia Microgeo® proporciona o aumento da infiltração e retenção de água no solo.

O adubo biológico é fácil de ser manejado e pode ser aplicado em conjunto com defensivos químicos, fertilizantes, biológicos, insumos foliares e vinhaça. Além disso, condições como temperatura, luminosidade e umidade, não interferem na eficácia da tecnologia. 

O adubo biológico é produzido na Biofábrica CLC - Compostagem Líquida Contínua, a partir da mistura de conteúdo ruminal, Microgeo®️ e água não clorada. “É fundamental que o conteúdo ruminal seja da região para preservar a identidade local dos grupos de microrganismos adaptados às condições climáticas da localidade. Dessa forma, o adubo biológico terá a digital biológica da região, que promove benefícios para o solo e as plantas, independente da cultura.”, explica Marco Farias, Coordenador de Desenvolvimento de Mercado da Microgeo.

Fonte: Microgeo

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