O mercado de bioestimulantes é estimado em US$ 3,2 bilhões em 2021 e está projetado para crescer em um CAGR de 12,1% para atingir US $ 5,6 bilhões até 2026, de acordo com informações divulgadas pelo portal especializado bioestimulant.com. “Os sistemas de produção agrícola e alimentar em todo o mundo estão enfrentando desafios sem precedentes de uma demanda crescente por alimentos para uma população crescente, aumento da fome e desnutrição, efeitos adversos das mudanças climáticas, superexploração de recursos naturais, perda de biodiversidade e perda e desperdício de alimentos”, indica.

“A atividade de pesquisa no setor de bioestimulantes tem visto um forte e progressivo aumento no número de publicações em nos últimos anos e em 2021, o número de publicações aumentou ainda mais com mais de 450 artigos publicados a nível internacional . É interessante destacar que o número de publicações em 2021 foi superior ao do ano anterior (+46%), na verdade pouco mais de 300 artigos referentes a bioestimulantes foram publicados a nível internacional em 2020”, completa.

Analisando a desagregação dos artigos científicos publicados em 2021 por substância bioestimulante, observa-se que extrato vegetal e algas marinhas foram os mais estudados, seguidos de substâncias húmicas, hidrolisados proteicos, microalgas e silício. “Em vez disso, para bioestimulantes microbianos, a maioria dos estudos envolveu microrganismos fixadores de nitrogênio e Trichoderma. Em particular, os microrganismos fixadores de nitrogênio estão ganhando interesse, pois podem ajudar a reduzir a quantidade de fertilizantes nitrogenados, agora que há escassez de matérias-primas, preços muito altos e uma atenção crescente à sustentabilidade ambiental e econômica”, conclui.