Publicado em: 23/06/2025 às 15:00hs
Produtores de soja que estão organizando o próximo ciclo produtivo buscam soluções para elevar a produtividade e a rentabilidade. O uso de inoculantes biológicos, como Bradyrhizobium e Azospirillum, surge como uma ferramenta eficaz para otimizar a Fixação Biológica de Nitrogênio (FBN) e reduzir custos com fertilizantes.
Segundo Fernando Bonafé Sei, agrônomo e gerente técnico da Novonesis, a soja estabelece uma relação simbiótica com bactérias do gênero Bradyrhizobium presentes no solo. Essas bactérias formam nódulos nas raízes da planta, onde transformam o nitrogênio atmosférico em amônia, forma assimilável pela soja. “Manter uma população adequada e de qualidade dessas bactérias garante nitrogênio constante e eficiente, aumentando resistência da planta, produtividade e reduzindo a necessidade de adubação química”, explica.
Estudos da Embrapa indicam que a inoculação com Bradyrhizobium pode elevar a produtividade em até 8%. Já a coinoculação, que combina Bradyrhizobium e Azospirillum, gera nodulação mais abundante e precoce, potencializando o rendimento em 16% em comparação à soja sem inoculação. Além disso, a coinoculação permite a redução da aplicação de fertilizantes químicos.
Atualmente, cerca de 85% dos sojicultores já utilizam Bradyrhizobium na inoculação das sementes. A coinoculação está em crescimento e já cobre 29% das áreas cultivadas com soja no país, segundo a Associação Nacional dos Produtores e Importadores de Inoculantes (ANPII).
Bonafé destaca que o mercado oferece diversas opções de inoculantes, desde líquidos até turfosos com diferentes granulometrias, garantindo flexibilidade para diferentes sistemas de plantio. “Incluir inoculantes biológicos de qualidade no manejo da soja é uma estratégia essencial para o sucesso da lavoura”, afirma.
A Novonesis disponibiliza produtos inovadores para TSI, como a linha CTS, e para coinoculação, com marcas como Cell Tech® Max, Optimize® Pro e AzoMax® Plus. O destaque é o inoculante CTS 1000®, à base de Bradyrhizobium, que oferece vida útil de até 90 dias após o tratamento — um avanço em relação aos inoculantes tradicionais, que precisam ser plantados em até 24 horas.
Além da praticidade do sistema "Abre e Plante", o CTS 1000® apresentou, em estudos de campo, um aumento médio de 3,8% na produtividade comparado a inoculantes padrão, resultado da intensificação da formação de nódulos e da fixação de nitrogênio nas raízes.
Fonte: Portal do Agronegócio
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