Aveia, Trigo e Cevada

Trigo recua em Chicago e produção na Argentina deve alcançar maior nível em 15 anos

Preços recuam na bolsa americana diante da previsão de colheita robusta na Argentina, que deve atingir seu maior volume em uma década e meia


Publicado em: 02/06/2025 às 11:22hs

Trigo recua em Chicago e produção na Argentina deve alcançar maior nível em 15 anos

O mercado internacional de trigo registrou queda nos preços na última semana, enquanto a Argentina sinaliza uma recuperação expressiva na produção do grão. No Brasil, o ritmo do plantio e a menor demanda externa influenciam a lentidão nos negócios.

Queda nos preços do trigo em Chicago

O trigo encerrou a quinta-feira (29/05) com desvalorização na Bolsa de Chicago. O cereal foi cotado a US$ 5,34 por bushel, abaixo dos US$ 5,44 registrados na semana anterior, segundo dados do CEEMA (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada).

Situação do trigo nos Estados Unidos

Nos Estados Unidos, o trigo de inverno apresenta 50% das lavouras em boas ou excelentes condições. Já o trigo de primavera está 87% semeado, com um desempenho superior à média histórica. Apesar disso, algumas áreas ainda apresentam condições regulares ou ruins, o que gera incertezas para a safra futura.

Argentina prevê maior produção em 15 anos

A Argentina apresenta um cenário mais positivo. A produção de trigo deve alcançar 21,2 milhões de toneladas, segundo estimativa da Bolsa de Cereais de Rosário. A área plantada prevista é de 7,2 milhões de hectares, o maior índice dos últimos 15 anos, impulsionando a expectativa de uma safra mais robusta.

Mercado cauteloso no Brasil

No Brasil, os negócios seguem travados devido à baixa demanda externa e ao início do plantio. As importações caíram e as exportações mantêm preços estáveis, o que contribui para um clima de cautela no mercado.

A Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) projeta uma redução de 11,7% na área plantada no país. Mesmo assim, a colheita pode alcançar até 8,2 milhões de toneladas, desde que as condições climáticas permaneçam favoráveis.

Fonte: Portal do Agronegócio

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