A medida diminui de 12% para 8% o imposto nas negociações envolvendo os Estados de Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Também foi estabelecida cota de 800 mil toneladas e data de validade - 31 de janeiro de 2014.

Isso já faz com que nosso trigo comece a ganhar competitividade. O ideal é que a redução fosse de 50%, fazendo o ICMS cair para 6% - avalia Hamilton Jardim, presidente da comissão do trigo da Farsul.

Com base no que tem visto pelos campos gaúchos, Jardim aposta em produção próxima de 3 milhões de toneladas - acima das projeções de 2,7 milhões de toneladas. O Rio Grande do Sul ficaria com excedente de 1,5 milhão de toneladas.

O consultor Indio Brasil dos Santos, da Solo Corretora, afirma que a medida é muito importante para a venda do grão no mercado interno, mas avalia como curta a janela de tempo - “veio tarde e termina cedo”. "Isso limita um pouco os negócios, porque a indústria moageira trabalha com compras programadas. As posições estão negociadas até 15 de janeiro".